Investimento privado permitirá aumento da oferta nas residências seniores
A conclusão é de um estudo da Cushman & Wakefield.
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O setor privado já é responsável por 27% das camas disponíveis para acomodação dos idosos e a tendência é que o investimento internacional comece a ganhar mais peso nas residências seniores nacionais, conclui um estudo da Cushman & Wakefield hoje divulgado.
Os resultados do estudo sobre o mercado de residências seniores na Europa, realizado pela consultora em serviços imobiliários, refletem "o envelhecimento dos países europeus e colocam países, como Portugal, com falta de meios para dar conta do acelerado envelhecimento da sua população", refere o comunicado.
A percentagem média de europeus com mais de 80 anos ronda 6%, estando Portugal acima da média -- com 700 mil (6,6%) de cidadãos com esta idade, e a perspetiva é que a população envelhecida duplique até 2050, fazendo com que o país, como outros como Itália, ou Espanha, "tenha de fortificar a sua oferta de acomodação sénior para garantir o bem-estar e a qualidade de vida da população envelhecida, uma vez que, no momento, o país apenas conta com 102.300 mil camas, distribuídas por 2.540 lares/residências seniores (públicos, sem fins lucrativos e particulares)", resume a consultora.
Os quatro maiores operadores privados em Portugal deste mercado, que gerem um total de 2.440 camas, divididas por 28 unidades de residências seniores, são o grupo Residências Montepio, Orpea, Naturidade e o Domus VI, segundo a Cushman & Wakefield.
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