Afinal, até quanto pode aumentar a prestação da casa este mês?
Veja o exemplo de um empréstimo de 150 mil euros.
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A prestação da casa paga no crédito vai subir significativamente este mês nos contratos indexados à Euribor a três, seis e 12 meses, face às últimas revisões, segundo a simulação da Deco/Dinheiro&Direitos. Afinal, quais são os valores em causa?
Exemplo: Empréstimo de 150 mil euros
Um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros, a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um 'spread' (margem de lucro do banco) de 1%, passa a pagar a partir de agora 678,60 euros, o que traduz uma subida de 184,90 euros face à última revisão em julho - um valor ligeiramente inferior ao agravamento registado nos contratos que renovaram em dezembro.
Já no caso de um empréstimo nas mesmas condições (valor e prazo de amortização), mas indexado à Euribor a três meses, o cliente passa a pagar 637,60 euros, mais 82,35 euros.
Estes valores foram calculados tendo em conta as médias da Euribor no mês de dezembro de 2,5601% a seis meses e de 2,064% a três meses.
Já nos empréstimos indexados à Euribor a 12 meses, a prestação da casa - para um empréstimo nas condições referidas - será de 717,68 euros a partir deste mês de janeiro, um agravamento de 269,03 euros face ao que pagava desde o mesmo mês de 2022.
Neste caso, o valor foi calculado tendo em conta a média da Euribor a 12 meses em dezembro e que foi de 3,018%.
Ao contrário do que sucede no cenário para os contratos indexados à Euribor a três meses, cujo agravamento da prestação mensal é em janeiro ligeiramente inferior à subida observada nos contratos que renovaram em dezembro, nos indexados a 12 meses a subida da 'fatura' mensal supera a dos contratos cuja revisão ocorreu no mês passado (251,69 euros).
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
Após vários anos em terreno negativo, as Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro.
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