Subiram 19%. Preços das casas registaram o maior aumento em 30 anos
Dados são da Confidencial Imobiliário e referem-se a 2022.
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Casa Habitação
Os preços das casas subiram 19% em 2022, o que significa o maior aumento em 30 anos, de acordo com o Índice de Preços Residenciais Confidencial Imobiliário, divulgado esta terça-feira.
"Os preços de venda das casas em Portugal (Continental) subiram 18,7% em 2022, a valorização anual mais elevada dos últimos 30 anos, de acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário", pode ler-se num comunicado a que o Casa ao Minuto teve acesso.
Deste modo, "é necessário recuar a 1991 para encontrar uma taxa de variação homóloga no final do ano superior à registada neste último mês de dezembro".
"Em 1991 apurou-se um aumento dos preços de 18,8%, marca que até agora tinha sido aproximada apenas pelas valorizações observadas nos dois anos anteriores à pandemia, ambas situadas no patamar dos 15,0%", pode ainda ler-se.
2022 deu, deste modo, "sequência à trajetória de forte intensificação no crescimento dos preços observada desde 2017, ano em que a valorização de 12,8% mais que duplicou a de 5,6% registada em 2016. Os anos 2018 e 2019 consolidaram a tendência, com valorizações homólogas em dezembro de 15,4% e 15,8%, respetivamente".
"Este ciclo foi apenas interrompido em 2020, quando os preços de venda da habitação terminaram o ano com um crescimento mais moderado, de 4,8%, em reflexo da pandemia. O ano 2021 foi já de reativação da tendência de intensificação das subidas, registando-se uma valorização homóloga de 12,2%, num percurso ao qual 2022 veio dar continuidade", refere ainda a Confidencial Imobiliário.
Ainda assim, o ano passado registou um comportamento dos preços a dois ritmos: "Na primeira metade do ano, mais concretamente até julho, os preços mantiveram uma trajetória de aceleração, com sucessivas subidas mensais médias de quase 2,0%. A segunda metade de 2022 foi de perda de intensidade, com um arrefecimento das variações mensais, que por duas vezes foram inferiores a 1,0%, entrando inclusive em terreno negativo (variação mensal de -0,5% em setembro)".
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