IMI em mínimos... em quase metade das câmaras
O grosso das autarquias optou por manter inalteradas as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a cobrar aos munícipes durante o ano de 2015, noticia o Jornal de Negócios esta segunda-feira.
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O valor cobrado pelas autarquias relativamente ao IMI deverá manter-se inalterado na esmagadora maioria dos concelhos, escreve hoje o Jornal de Negócios. Grande parte das câmaras optou por não aumentar a taxa cobrada, sendo que quase metade cobrará apenas o mínimo: 0,3%.
No outro lado da ‘barricada’, 11% das autarquias decidiu cobrar o valor mais elevado possível, o que significa na prática que os contribuintes pagarão uma taxa de 0,5%.
Assim, dos 308 municípios, 43,8% vai, no próximo ano, optar por manter a taxa mínima de Imposto Municipal sobre Imóveis, mantendo uma tendência que já se registou no ano passado, premiando os resultados das eleições autárquicas.
Concluindo, 255 municípios optam desta forma por não mexer neste imposto, 19 optam por subir e registam-se apenas 32 descidas. Em Lisboa, a taxa cobrada será de 0,3%, sendo umas décimas mais alta no Porto, onde fica estabelecido que os proprietários pagarão 0,36%.
Apesar disto, o Governo prevê um crescimento da receita de IMI que irá ser cobrada, devendo este imposto chegar aos 1.632 milhões de euros, mais 25% do que em 2013.
Este facto fica a dever-se a um, esperado, maior dinamismo no setor imobiliário, mas também será consequência da avaliação geral de imóveis, que só estes ano terá impacto, com o fim da cláusula de salvaguarda que impedia aumentos abruptos do imposto cobrado.
O IMI de 2015 baseia-se nas taxas fixadas em 2014 e terá de ser pago por quem for o proprietário da casa até 31 de dezembro deste ano, mesmo que tenha adquirido o imóvel nesse dia.