Rio admite baixar IMI
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, admitiu na segunda-feira à noite "baixar o IMI, mas só depois de ser conhecida a sua base de incidência", o que deverá acontecer só em Maio.
© DR
Casa Porto
"Baixar já seria aventureirismo", argumentou o autarca.
As taxas do IMI que vão ser cobradas em 2013 pelo município do Porto mantêm-se iguais às dos anos anteriores: 0,7% para os prédios urbanos e 0,4% para os prédios urbanos avaliados nos termos do código do IMI.
Na Assembleia Municipal de segunda-feira, o Bloco de Esquerda voltou a levantar a questão e Rui Rio admitiu reduzir as taxas daquele imposto e referiu que "os ganhos que possa haver serão para as pessoas" e não para os cofres municipais.
A realização da Feira do Livro do Porto, envolta ainda em incerteza, também foi discutida, por iniciativa da deputada socialista Carla Sousa, que disse que o evento, "provavelmente, não se vai realizar, porque a Câmara não quer despender 75 mil euros".
Carla Sousa perguntou depois "o que se passa com este projecto" e Rio respondeu: "Vamos ver se conseguimos chegar a um entendimento em que a Câmara se sinta confortável e as empresas que vendem livros também".
Mas o autarca reafirmou que não aprecia "dialogar na comunicação social".
Outro eleito do PS, Fernando Moreira, quis saber se há possibilidade de a Câmara, ainda durante este ano, avançar com uma "candidatura aos fundos comunitários", visando a reabilitação do Mercado do Bolhão.
Rio admitiu uma "candidatura, desde que tenha uma percentagem de apoio acomodável no orçamento municipal, na ordem dos 70% ou mais".