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Em 'tour', Bad Bunny não vai aos Estados Unidos: A culpa é do ICE

O artista porto-riquenho Bad Bunny encontra-se a fazer uma digressão mundial e revelou que não se apresentará nos Estados Unidos. O motivo prende-se com o facto de ter receio que os serviços de imigração possam fazer rusgas do lado de fora dos seus concertos.

Em 'tour', Bad Bunny não vai aos Estados Unidos: A culpa é do ICE

© Dimitrios Kambouris/Getty Images for The Met Museum/Vogue

Maria Gouveia
12/09/2025 20:06 ‧ há 1 semana por Maria Gouveia

O cantor Bad Bunny está a realizar uma uma digressão mundial do álbum 'DeBÍ TIRAR MáS FOTos', que se prolongará até 2026. No entanto, decidiu deixar os Estados Unidos de fora, confessando que o motivo prende-se com a política anti-imigração adotada pelo presidente Donald Trump.

 

Numa entrevista à revista britânica i-D, o artista porto-riquenho foi questionado sobre o porquê de os Estados Unidos não fazerem parte da lista da 'tour'.

"Houve muitos motivos pelos quais não apareci nos Estados Unidos e nenhum deles foi por causa do ódio - já atuei lá muitas vezes", começou por dizer, notando que "todos os espetáculos foram um sucesso" e que gostou "de se conectar com os latino-americanos que moram nos EUA".

Então porque não atuar  nos Estados Unidos? Bad Bunny referiu ter receio que "a porra do ICE (Immigration and Customs Enforcement)" pudesse "estar do lado de fora [do concerto]", uma vez que tanto porto-riquenhos como outras pessoas da América Latina poderiam deslocar-se até ao espetáculo e ser alvo de fiscalizações e deportações.

"Era algo sobre o qual estávamos a conversar e com o qual estávamos muito preocupados", disse.

De recordar que o cantor, no dia 4 de julho - Dia da Independência dos Estados Unidos, lançou um videoclipe da música 'Nuevayol', onde há várias criticas às políticas anti-imigração de Donald Trump.

No vídeo é possível ouvir uma voz parecida com a do presidente norte-americano a pedir desculpa aos imigrantes que estão na América: "Eu quero dizer que este país não é nada sem os imigrantes. Este país não é nada sem os mexicanos, dominicanos, porto-riquenhos, colombianos, venezuelanos, cubanos".

Note-se que, desde que tomou posse, em janeiro deste ano, Donald Trump pôs em marcha um plano para cumprir a sua promessa de campanha de efetuar a maior deportação em massa da história.

Desde então, o medo ficou "instalado a 100%" junto de várias comunidades de imigrantes por todo o país.

Leia Também: Operações de imigração em grande escala regressarão a Los Angeles

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