Cesário Costa dirige orquestra brasileira
O maestro Cesário Costa dirige, na próxima terça-feira, a Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), no Teatro Pedro Calmon, em Brasília, num programa em que são solistas Romain Garioud (violoncelo) e Horia Vacarescu (violino).
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Cultura Maestro
O programa a apresentar é constituído pela Abertura "As vespas", de Vaughan Williams, pelo Concerto para violoncelo, de Robert Schumann, o Concerto para violino n.º 1, de Niccolò Paganni, e pelas "Danças de Galanta", de Zoltán Kodaly.
O maestro, de 45 anos, volta a dirigir a Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional Claudio Santoro, à frente da qual esteve em novembro de 2013, com um programa dedicado a Joly Braga Santos, César Guerra-Peixe e Pyotr Tchaikovsky.
Cesário Costa realizou os estudos musicais em Paris, onde concluiu o Curso Superior de Piano, e na Alemanha, onde completou, com nota máxima, a Licenciatura e o Mestrado em Direção de Orquestra, na Escola Superior de Música de Würzburg, na classe de Hans-Rainer Foerster.
Em 1997, venceu o III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e foi bolseiro do Festival de Música de Bayreuth.
Como maestro convidado já dirigiu em Espanha, França, Andorra, Alemanha, Escócia, Bélgica, Reino Unido, Itália, Dinamarca, Macedónia, Polónia, Rússia, Malásia, México e Brasil.
Até junho de 2013, presidiu à Associação Música, Educação e Cultura que tutela a Orquestra Metropolitana de Lisboa, da qual foi também diretor artístico.
Com a Metropolitana, realizou digressões a Cabo Verde e à China. Dirigiu também outras orquestras nacionais, designadamente a Sinfónica, a Gulbenkian e a da Casa da Música, além do Remix Ensemble, da OrchestrUtópica, da antiga Orquestra do Algarve e da Orquestra Clássica do Sul.
A Orquestra da Extremadura espanhola, a Sinfónica de Liepaja, o Ensemble für Neue Musik, a Arhus Sinfonietta e o Plural Ensemble foram outros agrupamentos que regeu.
O repertório do maestro português estende-se do barroco ao contemporâneo. Cesário Costa conta com mais de setenta obras em estreia absoluta.
A OSTNCS foi criada em 1970, pelo maestro e compositor Cláudio Santoro e, segundo o Camões -- Instituto de Cooperação e da Língua, "é uma das principais instituições do género no Brasil", tendo realizado já "milhares de concertos, temporadas de ópera e ballet".
A orquestra gravou repertório de música brasileira, com destaque para os álbuns "Sinfonias dos 500 anos" e o "Clássicos do Samba", tendo já tocado em Portugal, Itália, Cuba e Coreia do Sul.
A OSTNCS já foi dirigida pelos maestros Silvio Barbato, Julio Medaglia, João Carlos Martins, Isaac Karabitchewsky, Eleazar de Carvalho, Antonello Allemandi, Fracesco la Vecchia, Eugene Kohn, Christian Lindberg, entre outros, sendo seu atual maestro titular Claudio Cohen.
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