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O leão é feroz, mas não depende só dele: As notas do Sporting-P. Ferreira

Sporting não defraudou as expectativas, apesar do suor derramado para bater uns pacenses que, apesar de não terem rematado, estiveram acima da média. O campeão nacional segue na luta, sempre expectativa quanto àquilo que o FC Porto pode fazer.

O leão é feroz, mas não depende só dele: As notas do Sporting-P. Ferreira
Notícias ao Minuto

07:53 - 04/04/22 por Tiago Antunes

Desporto Análise

O Sporting cumpriu serviço na noite de domingo ao vencer o Paços de Ferreira por 2-0. Não terá sido uma exibição de gala dos leões, mas o importante era não se fazer grande cerimónia e, nesse aspeto, o campeão nacional esteve bem.

A partida começou bastante interessante, com os castores a acompanharem o ritmo de jogo do adversário, mas foi o leão que mostrou maior resistência à pressão adversária. Paulinho combinou várias vezes com os restantes colegas do ataque e foi começando a abrir caminho para a vitória do leão.

Podia ter sido a figura do jogo se tivesse marcado o golo que não quis marcar ao sofrer falta para uma grande penalidade duvidosa. Só na segunda parte é que o Sporting teve uma figura de grande evidência, já que o jogo implorava por ela.

Os três pontos que o Sporting amealhou em Alvalade são três pontos preciosos, isto quando faltam sete jogos para o final do campeonato. O atual campeão nacional não arreda pé na luta pela I Liga, mostra querer revalidar o título, mas não depende apenas de si. Nesta segunda-feira estará de olhos postos na televisão na ânsia de uma escorregadela do FC Porto.

Dito isto, vamos, então, às notas do jogo.

A figura

A partida precisava muito de um jogador que mexesse no ritmo do jogo. Rúben Amorim viu esse jogador em Ugarte, mas, principalmente, em Marcus Edwards. A diferença com e sem o inglês foi quase gritante. Entrou e, em cinco minutos, deu logo uma dinâmica diferente ao jogo. Podia ainda ter abrilhantado mais a sua performance com um golo que falhou na cara da baliza. Marcus Edwards vai roubando fichas a outros jogadores para andar no carrossel do Sporting.

A surpresa

A pressão exercida pelo Paços de Ferreira teve em Adrián Butzke a sua cara. O espanhol foi muito interventivo na frente de ataque e, sendo o jogador mais adiantado, teve mais responsabilidades com as quais não mostrou ter problemas. Tentou atrapalhar muitas vezes a construção de jogo dos três defesas centrais do Sporting, mas nem sempre foi apoiado nessa tarefa. Deu tudo nos primeiros minutos de jogo, colocou intensidade nessa pressão alta, mas não teve baterias para mais. Acabou por sair aos 78 minutos, mas deixou boas marcas em campo.

A desilusão

Pedro Gonçalves regressou ao onze e não correspondeu ao esperado. Apesar de ter regressado de lesão, era expectável muito mais vindo do avançado do Sporting. Em 45 minutos de jogo, rematou uma vez, não esteve presente no jogo, daí a equipa requisitar muito mais o lado de Pablo Sarabia para levar a bola rumo à baliza. Não é o mesmo Pedro Gonçalves da última temporada e, apesar de Rúben Amorim ter agora mais hipóteses no banco, o treinador dos leões deveria reservar algum tempo para estudar o caso de Pedro Gonçalves. 

Os treinadores

Rúben Amorim

Lançou aquela que é, na teoria, a equipa mais forte. Não lançava João Palhinha e Matheus Nunes em conjunto há muito tempo, não por falta de vontade, mas a dupla fez um jogo seguro e foi, por vezes, a base da equipa. No intervalo, terá ponderado o setor ofensivo pela exibição de Pedro Gonçalves nos primeiros 45 minutos e decidiu muito bem em lançar Marcus Edwards. Foi nessa fase que a equipa colocou outro ritmo de jogo. A entrada de Ugarte revelou-se igualmente decisiva. Rúben Amorim esteve novamente bem ao ler o jogo e perceber que a equipa exigia jogadores de características diferentes para poder desatar o nó.

César Peixoto

Levou até Alvalade uma proposta de jogo interessante, com pressão constante, jogo rápido, de pouco toque e com a área adversária como foco. Tinha uma equipa remendada, pouco forte fisicamente no meio campo, mas com bom rendimento. O único ponto negativo a retirar é a falta de remates, de oportunidades claras de golo. Faltou, exatamente como César Peixoto denunciou no final da partida, maior agressividade na frente de ataque. A ideia a retirar deste Paços de Ferreira de César Peixoto é que, se assim continuar, a próxima temporada poderá ser promissora.

O árbitro

Exibição questionável. Teve um critério dúbio e perdeu o controlo do jogo em certas partes do jogo. Deixou Rui Pires passar impune numa falta aos 10 minutos, mostrou o cartão amarelo a João Palhinha de forma anormal e teve uma decisão bastante polémica ao assinalar grande penalidade sobre Paulinho, um lance de muita dúvida, mesmo com recurso ao VAR. Há que rever o critério, Sr. Vítor Ferreira.

Leia Também: Leão diz 'presente' na luta pelo título com triunfo sobre o P. Ferreira

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