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"Não há jogos de vida ou morte. A única coisa que peço é compromisso"

Treinador do FC Porto lançou duelo frente ao Hoffenheim.

"Não há jogos de vida ou morte. A única coisa que peço é compromisso"
Notícias ao Minuto

18:16 - 23/10/24 por Notícias ao Minuto

ao minuto Ao Minuto Desporto Vítor Bruno

Vítor Bruno esteve, esta quarta-feira, em conferência de imprensa para fazer a antevisão ao jogo frente ao Hoffenheim, relativo à 3.ª jornada da fase de liga única da Liga Europa. O treinador do FC Porto esteve acompanhado por Nico González e destacou, uma vez mais, a confiança que tem no plantel, sublinhando que apenas pede "compromisso total". 

 

Confira, abaixo, o essencial das palavras da dupla portista. 

Martim e Djaló baralham contas do onze?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno 

"Criam-me dúvidas, como o Fábio Vieira, como o Iván Jaime, como deu o Wendell, como deu o Fran Navarro, que merece cada cêntimo do vencimento que aufere aqui no FC Porto. Todos eles me oferecem dúvidas e fazem-me pensar. É isso que eu lhes peço. Que me compliquem a vida. Quem joga depende de muita coisa. Adversário, saída de bola, dinâmicas... No fundo é tentar dar riqueza ao nosso perante o adversário que podemos encontrar. É isso que nos move". 

"Parabéns ao Nico pela masterclass que deu na comunicação e parabéns ao João Brandão e à equipa técnica pela primeira vitória da equipa B". 

Um ponto em dois jogos acrescenta pressão?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno 

"Não tem impacto. Claro que o FC Porto tem apenas um ponto em duas jornadas e temos de escalar a classificação. É atacar o jogo. O jogo de amanhã é o mais importante por uma razão: é o próximo. Não há jogos de vida ou morte. Não gosto de levar os jogos nesse sentido, com esse dramatismo. Gosto que os jogadores desfrutem do jogo com sentido de responsabilidade e bravura. A única coisa que peço aos jogadores é compromisso total, bravura e atitude. Para mim isso é inegociável e há tolerância zero. Vou olhar para o jogo do Bodo/Glimt e ver aqueles comportamentos do Mora e depois analisar o que fez com o Arouca e perceber onde está a diferença. Depois é muito giro ouvir que o Mora podia teria entrado contra o Farense, com o Gil. Porque não dão minutos ao Mora? O Mora não estava na ficha de jogo nesses jogos. Aquilo que mais me interessa é a atitude inegociável.

"Da mesma forma vejo que o Fábio Vieira, vejam determinados comportamentos quando perde a bola com o Sintrense. Vejam o André Franco, como ele vem ajudar os centrais... Isso é que tem mais significado. Ver jogadores que dão as mãos e se ajudam. Os jogadores podem e devem errar, mas o espaço para lidar com o erro é muito curto. Só pode durar meio segundo na cabeça deles, mas não mais do que isso. Depois é atacar o problema e resolvê-lo". 

Elaborou um plano para travar Kramaric?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno

"Olhei para o Nico, porque ainda hoje partilhámos que o Kramaric pode nem jogar. Olhar para o jogo e ter como plano de base um ataque a um jogador apenas... Tentámos ao máximo evitar que isso aconteça. Olhar muito para nós, sem descurar o adversário. Há uma série de nuances que temos de analisar. O que peço aos jogadores é que não se desviem do que é nosso, mas que procurem adaptar-se e tirar o máximo partido daquilo que o adversário está a oferecer". 

Pausa após as seleções atrapalha ritmo?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno

"Não conhecemos outra palavra que não seja trabalho diário. Não há outra palavra chave. Foi o que fizemos durante 15 dias. Não preparámos o Sintrense a pensar no Hoffenheim. Preparar o jogo a pensar noutro, nunca vamos fazer. Mas também digo que acabou o jogo com o Sintrense, nas horas seguintes, estava agarrado ao Hoffenheim". 

Martim ou João Mário na direita?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno

"Não posso entregar tudo hoje, senão dou sinais do que vamos fazer amanhã. Depende muito do adversário e de quem joga na frente do lateral. O Martim está a fazer o seu percurso, até o João Mário numa entrevista recente, anteviu um grande futuro ao Martim... Quando o próprio colega o elogia, é um sinal de unidade. Eles sentirem a qualidade do outro lado para dar resposta. Para mim são tão importantes aqueles que começam de início como aqueles que acrescentam a partir do banco. Depende de quem joga à nossa volta. Oferecem coisas diferentes. Um é mais acelerador, outro toma melhor decisões. Tentamos em treino que eles sintam as dificuldades que têm para melhorar. O que nos preocupa é o trabalho diário. Depois, se joga o João ou o Martim, depende do adversário e da nossa decisão". 

Favoritismo não é questão

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno

"Não somos favoritos a nada. Somos candidatos a atacar o jogo com compromisso e entrega e levar o jogo para onde queremos e ganhar. Somos candidatos, não favoritos. Não nos podemos embriagar por aquilo pelo adversário e pela classificação atual na Bundesliga. Basta lembrar que há 15 dias, o Hoffenheim estava a ganhar até perto do apito final na casa de um adversário que, por sinal, ontem foi ganhar a Turim. Temos de estar muito atentos e com os olhos certos". 

Tiago Djaló titular na defesa novamente?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno

"Nova dupla na defesa e no meio campo... (risos). São jogos com realidades diferentes. Nada é comparável. Cada jogo tem a sua história. O adversário de amanhã é muito diferente. Não há pontos de contacto. Resolvemos um problema, o jogo da Taça, e olhámos para o jogo de amanhã." 

Análise ao Hoffenheim

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Vítor Bruno 

"Tentar ir ao máximo procurar equilíbrio no momento ofensivo e defensivo, ser cada vez mais robusto no momento em que atacamos... O Hoffenheim é uma equipa muito vertical, que faz das transições o momento forte. Temos de estar atentos e procurar levar o jogo para onde queremos e ao mesmo tempo tirar a bola ao adversário. Depois temos de procurar o que temos feito ultimamente. Depois temos de evitar cometer um erro muito transversal: olhar muito para o plano estratégico e descurar muito daquilo que é nosso. Quando fazemos isso, geralmente não corre bem. Temos de estar muito equilibrados. É esse o segredo para amanhã."

Chegou a vez de Vítor Bruno

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Agora é a vez do treinador do FC Porto responder aos jornalistas. 

Melhor fase da carreira? O que falta melhorar?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"Falta melhorar tudo (risos). Há sempre margem para melhorar. Sinceramente, acho que estou na melhor fase da minha carreira. Sinto-me muito confiante e estou a começar a marcar golos e a chegar perto da área. Ainda tenho muita margem para melhorar". 

Sucesso do compatriota Samu

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"Não o conhecia assim tão bem. Já tinha estado com ele numa convocatória dos sub-21, mas é um jogador muito potente e com muito golo, como toda a gente já viu. É um jogador que nos está a dar muito e que tem margem para melhorar. Apenas tem 21 anos, o físico, a potência e o golo que tem, se trabalhar muito, vai melhorar ainda mais". 

Hoffenheim também precisa de pontuar

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"Nas vezes que joguei contra equipas alemães, encontrei sempre adversários valentes, físicos e com um pouco de arrogância. São uma equipa poderosa e competitiva e que vão jogar olhos nos olhos connosco. Temos de estar no jogo com muita agressividade e acho que isso nos irá levar aos três pontos". 

Embate decisivo?

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"Ainda faltam cinco jogos da fase de grupos. É decisivo, sim, como eram os outros dois, mas definitivo não."

Objetivo na Liga Europa

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"O que mais falamos é que amanhã temos de ganhar. E claro que se sonha vencer a Liga Europa. O último jogo foi contra o United, um dos favoritos, e vimos o nível que temos e aquilo que podemos dar. Tenho a certeza que podemos levantar o troféu no final da temporada". 

Balanço desde a chegada ao FC Porto

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González

"É algo que me perguntam muito. Creio que os primeiros seis meses foram aqueles em que mais aprendi em toda a minha vida. Melhorei muito em todos os aspetos e até a nível pessoal melhorei muito. Se jogas ou não, se marcas ou não, acho que futebolisticamente cresci muito. O ano passado foi muito bom para mim. Apesar de não ter jogado muito nos primeiros jogos, estou muito satisfeito". 

Aí estão Nico González e Vítor Bruno

Francisco Amaral Santos | há 1 mês

Nico González e Vítor Bruno já estão na sala de imprensa. O jogador espanhol é o primeiro a responder.

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