Bermúdez, de 40 anos, e que está nos quadros da RFEF desde 2022, vai ter como primeiro grande teste as meias-finais da Liga das Nações, em outubro diante da Suécia, numa competição em que a 'roja' pretende revalidar o título da competição que somente começou em 2024.
Tomé, a quem a RFEF agradece o "trabalho, profissionalismo e dedicação", deixa a seleção de Espanha, que assumiu em setembro de 2023, no primeiro lugar do ranking da FIFA e depois de ter perdido a final do Campeonato da Europa, na Suíça, em 27 de julho, nos penáltis frente à Inglaterra, por 3-1 após a igualdade 1-1 no tempo regulamentar.
A Espanha, atual campeã do mundo, não foi além do quarto lugar nos Jogos Olímpicos Paris2024.
A nova selecionadora foi jogadora, tendo representando, entre outros, o FC Barcelona e o Atlético de Madrid, conseguindo ser a melhor marcadora do campeonato em quatro épocas consecutivas entre 2012 e 2015, retirando-se em 2020.
Montse Tomé tinha substituído o campeão do mundo Jorge Vilda, de quem era adjunta, depois do escândalo da final de Sydney protagonizada com o beijo não consentido do então presidente da RFEF Luis Rubiales à jogadora Jenni Hermoso, que resultaria na sua destituição, num caso dirimido nos tribunais.
Leia Também: Espanha recusa estatuto de favorita e alerta para perigos de Portugal
