IFD e BEI querem melhorar qualidade dos projetos de investimento na UE
A Instituição Financeira para o Desenvolvimento (IFD) e o Banco Europeu de Investimento (BEI) assinaram hoje um memorando de entendimento para a prestação de serviços visando melhorar a qualidade dos projetos de investimento na União Europeia.
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Economia Memorando
A divulgação e prestação de serviços de aconselhamento para as empresas vai ocorrer no âmbito do European Investment Advisory Hub (EIAH), que resulta de uma parceria entre o BEI e a Comissão Europeia, a propósito do Plano de Investimento para a Europa (plano Juncker).
"A IFD, além da disponibilização de instrumentos financeiros, tem também uma preocupação especial com a acessibilidade das empresas [a esses instrumentos] que a Comissão Europeia põe ao serviço. Este projeto, Advisory Hub, garante essa acessibilidade, na medida em que apoia a elaboração de projetos com melhor qualidade técnica", disse à Lusa o presidente da comissão executiva da instituição, Henrique Cruz.
De acordo com o responsável, a IFD tem como objetivos "dar a conhecer o serviço e tentar utilizar as ordens profissionais, os consultores e as associações profissionais como multiplicadores desta capacidade de acesso".
Henrique Cruz ressalvou que a colaboração com o BEI já se iniciou "há bastante tempo", sendo um parceiro "importante que permite aceder a fundos, garantias e coinvestimentos com origem externa a Portugal".
Os serviços oferecidos pelo EIAH, gratuitos para entidades promotoras públicas, incluem uma avaliação preliminar da ideia do projeto de investimento, aconselhamento técnico, legal e financeiro, formação e apoio a nível da implementação.
Por sua vez, o secretário de Estado da Defesa do Consumidor, João Torres, que presidiu à cerimónia de assinatura do memorando no Ministério da Economia, em Lisboa, classificou, durante a sua intervenção, o momento como "importante e fundamental para a melhoria da qualidade dos projetos de financiamento".
João Torres destacou ainda a promoção da celebração com o BEI e a Comissão Europeia de "iniciativas de partilha e disseminação de conhecimento" entre as várias instituições financeiras e 'stakeholders' (partes interessadas).
"Este é também o caminho a seguir pelo Governo português, de melhoria da interação entre todos os agentes do projeto, de forma a melhor qualificarmos a sua qualidade e, com isso, contribuirmos para o desígnio de prosperidade económica e social do país", concluiu.
Já a vice-presidente do BEI, Emma Navarro, afirmou estar com "grande satisfação" na assinatura do documento, vincando que se trata de um "passo adicional para a colaboração institucional" que as duas entidades querem continuar a desenvolver.
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