"Longevidade deve integrar novo ecossistema dos seguros"
A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros afirmou hoje que a longevidade deve integrar o novo ecossistema dos seguros, considerando que o setor tem de oferecer produtos que respondam às novas necessidades que decorrem do envelhecimento da população.
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Economia Seguro
"A longevidade deverá integrar, por assim dizer, o novo ecossistema dos seguros, do qual também fazem parte outros desafios", disse hoje Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), na sessão de encerramento da Conferência Anual da Associação Portuguesa de Seguradores, subordinada ao tema "A idade nunca vem só: como responder aos desafios da vida", que decorreu hoje em Lisboa.
"O que se espera do setor segurador é que seja capaz de oferecer produtos e serviços que respondam às novas necessidades que decorrem do envelhecimento e aumento da longevidade", frisou, acrescentando que "a atividade seguradora não pode ficar indiferente a esta realidade".
A presidente da ASF vincou que, tendo em vista a manutenção de "produtos rentáveis e um portfólio de pessoas seguras atrativo", e também "para dar resposta às novas necessidades trazidas pela longevidade, a atividade seguradora necessita de ponderar as necessidades específicas da longevidade e de inovar e repensar a sua oferta".
Na sua intervenção, Margarida Corrêa de Aguiar referiu também que o PPR (Plano Poupança Reforma), criado em 1989, "foi ao longo do tempo descaracterizado enquanto produto de poupança de longo prazo para a reforma" e "já não cumpre a sua missão".
Neste contexto, para a presidente da ASF, "ganha relevância o PPEP -- Produto Individual de Reforma Pan-Europeu -- em fase de regulamentação pela Autoridade Europeia de Seguros e Pensões Complementares de Reforma".
A responsável afirmou tratar-se de "um novo produto individual de reforma, em complementaridade com os regimes nacionais de pensões, oferecendo soluções ou alargando o leque de escolha dos aforradores no que respeita à poupança voluntária para a reforma".
A presidente da ASF frisou ainda que, no campo da proteção da saúde, "importa dar continuidade ao desenvolvimento dos seguros de doenças graves, cuja comercialização tem registado elevada recetividade no mercado nacional nos últimos anos".
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