Ministro salienta volume das verbas envolvidas para eficiência energética
O ministro do Ambiente afirmou hoje que os apoios de 30 milhões de euros agora lançados para aumento da eficiência energética dos edifícios representam apenas um décimo do total disponível e admitiu que se esgotarão em novembro.
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Economia PPR
Esta posição foi transmitida por João Pedro Matos Fernandes em Agualva, no concelho de Sintra, no final de uma sessão presidida pelo primeiro-ministro, António Costa, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Em declarações aos jornalistas, no final da sessão, tendo ao seu lado o secretário de Estado João Galamba, o ministro do Ambiente disse estimar que os 30 milhões de euros desta primeira fase se esgotem já no final de novembro.
"Mas temos de reconhecer que se acontecer o mesmo com a experiência já realizada de um montante na ordem de 4,5 milhões de euros, então a verba vai gastar-se mais depressa. Nesse cenário, abriremos um novo aviso" para mais candidaturas, indicou João Pedro Matos Fernandes.
Em relação a este programa agora lançado em Agualva, no concelho de Sintra, o titular da pasta do Ambiente procurou salientar a ideia de que se está perante "menos de 10% das verbas dedicadas de forma direta à eficiência energética dos edifícios".
"Caso se tenha em linha de conta, por exemplo, no setor da habitação, nomeadamente a habitação social, estaremos a falar de mil milhões de euros destinados à eficiência energética", advertiu.
De acordo com João Pedro Matos Fernandes, estes programas são essenciais "para a melhoria da eficiência energética dos edifícios, aumentado o conforto térmico das pessoas, ao mesmo tempo que vão pagar menos pela conta da eletricidade".
"Em simultâneo, esta iniciativa é essencial para depressa fazer chegar dinheiro à economia, para depressa se criar emprego, seja de pequenos instaladores ou de pequenos empreiteiros. Estamos perante uma grande pluralidade de apoios, com um leque muito alargado de investimentos", acentuou, antes de dar alguns exemplos.
"Pagamos 85% da instalação de novas janelas, novas portas ou coberturas, mas também de novas bombas de calor, caldeiras ou novos painéis solares. São projetos que tocam muitos fabricantes, instaladores e empreiteiros em Portugal", acrescentou.
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