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Fidelização nas telecomunicações tem benefícios para os consumidores

A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas (Apritel) considerou hoje, no parlamento, que o regime de fidelizações nas telecomunicações tem benefícios para os consumidores, nomeadamente, serviços a preços mais baixos e com mais qualidade e inovação.

Fidelização nas telecomunicações tem benefícios para os consumidores
Notícias ao Minuto

14:23 - 01/07/21 por Lusa

Economia Apritel

"O regime de fidelizações, como está previsto na lei portuguesa, permite que os consumidores, quando têm que contratar serviços, possam não ter que pagar um valor inicial à cabeça", apontou o secretário-geral da Apritel, Pedro Mota Soares, num audição parlamentar no grupo de trabalho das comunicações eletrónicas.

Segundo a associação, este regime permite ainda o acesso a produtos e serviços "com preços mais reduzidos" e com mais inovação e qualidade.

"Os consumidores têm a ganhar com este regime", reiterou.

Pedro Mota Soares disse ainda que, entre 2009 e 2019, o setor das telecomunicações perdeu 27% da sua receita, mas manteve o nível de investimento, também através da criação dos pacotes de serviços, que fez reduzir o preço médio praticado.

Para a Apritel, o setor deve ser apoiado pelos custos decorrentes da colaboração com instituições legais.

"O setor tem 163.000 pedidos por parte dos tribunais de crime, o que implica 850.000 euros em, por exemplo, recursos humanos e cartas. Faz sentido ter uma regra para o setor das telecomunicações para que seja compensado por estes custos", apontou.

A associação vincou também a importância do setor enquanto "alavanca da transição digital" e o seu contributo para a coesão económica, lembrando que o investimento privado refletiu-se na "cobertura, resiliência e qualidade das redes" durante a pandemia.

Assim, as empresas de telecomunicações ultrapassaram "com sucesso" os desafios colocados, com um volume de reclamações abaixo do registado em 2017, que representou 0,1% da totalidade dos serviços prestados, revelou.

Contudo, persistem alguns problemas, como a necessidade de aumentar a cobertura e a qualidade das redes, desafios que o setor está pronto para concretizar assim que sejam criadas as "condições regulatórias adequadas".

Por outro lado, a associação defendeu serem necessárias políticas de literacia digital e a cobertura das áreas geográficas com um índice socioeconómico mais baixo.

"É neste contexto que a fidelização em torno dos contratos assume importância", afirmou, referindo que Portugal tem dos serviços de internet com o preço mais baixo da Europa.

Neste sentido, a Apritel defendeu que "não se deve mexer numa solução que funciona" e que os consumidores não querem uma solução diferente, se isso implicar mais custos.

Do lado dos operadores, o regime de fidelização possibilita a capacidade de programar os investimentos.

"O setor investe, todos os anos, 1.000 milhões de euros na economia portuguesa. O investimento é 100% privado e tem uma consequência: um benefício para a sociedade portuguesa, que é ter redes de elevada qualidade", sublinhou, ressalvando ser necessário "comunicar com transparência" com os consumidores, de modo a que possam entender a informação prestada.

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