CGD avança com responsabilidade civil sobre ex-gestores em caso de crime
O presidente executivo da CGD disse hoje que o banco público avançará com processos de responsabilidade civil sobre ex-gestores nos casos em que a Justiça vier a concluir que foram cometidos crimes.
© Global Imagens
Economia Caixa Geral de Depósitos
"A CGD acordou com o Ministério das Finanças fazer pedidos ao conselho da Procuradoria-Geral da República [PGR] e foram feitas questões. O conselho consultivo da PGR deu o seu parecer, o Ministério das Finanças homologou e, portanto, a partir daí cumpre-se isso. Uma das coisas que decidimos na altura -- e decidimos bem -- é que devíamos esperar pela responsabilidade criminal para ser apurada depois a responsabilidade civil. Estamos assim", afirmou Paulo Macedo aos jornalistas, na apresentação de resultados da CGD até setembro, em Lisboa.
Em 20 de outubro foi publicado em Diário da República um parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral segundo o qual a responsabilidade civil dos gestores da CGD prescreve ao fim de cinco anos, exceto para factos ilícitos que constituam crime.
A CGD apresentou hoje lucros de 429 milhões de euros até setembro, um aumento de 9,4% face aos primeiros nove meses de 2020.
Leia Também: Macedo diz que condições de negócio futuras da CGD são "difíceis"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com