Jerónimo Martins investiu cerca de 6,5 mil milhões desde 2010
O presidente da Jerónimo Martins diz que 2021 "representa o culminar de uma década de notável criação de valor" pelas equipas do grupo e salienta que desde 2010 foram investidos cerca de 6,5 mil milhões de euros.
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Economia Resultados
O lucro da Jerónimo Martins subiu 48,3% no ano passado, face a 2020, para 463 milhões de euros.
O ano de "2021 representa o culminar de uma década de notável criação de valor por parte de milhares de equipas que todos os dias constroem o negócio que somos e que eu tive, e tenho, o privilégio de liderar", afirma Pedro Soares dos Santos, citado no comunicado dos resultados anuais.
"Desde 2010, investimos cerca de 6,5 mil milhões de euros, maioritariamente alocados ao reforço da liderança da Biedronka na Polónia e à construção de uma operação de retalho na Colômbia, país onde já temos mais de 800 lojas e que, oito anos depois da inauguração, nos deu, em 2021, a alegria de entrar em território positivo de rentabilidade ao nível do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações]", prossegue o gestor.
"Foi também nestes países que criámos a maior parte dos cerca de 70 mil empregos com que acompanhámos o crescimento dos nossos negócios na década que agora chegou ao fim" e "foi um período em que investimos continuamente na melhoria das condições de remuneração e benefícios dos nossos colaboradores, uma trajetória que continuaremos no futuro e que contribui para o desempenho responsável que nos mereceu a inclusão em mais de 100 índices internacionais de sustentabilidade no final do ano", salienta Pedro Soares dos Santos.
O presidente da Jerónimo Martins acrescenta que, à luz do atual conflito na Ucrânia, 2021 parece "já muito distante", defendendo ser "justo reconhecer" que as equipas do grupo "superaram novamente os desafios colocados pelas difíceis circunstâncias".
No conjunto do grupo, "somámos mais de um 1,5 mil milhões de euros às vendas (cerca de dois mil milhões a taxas de câmbio constantes)" e a "maior contribuição voltou a ser a da Biedronka, sendo que merecem também destaque o Pingo Doce por ter ultrapassado o marco histórico dos quatro mil milhões de euros de vendas e a Ara por ter passado, pela primeira vez, a fasquia dos mil milhões de euros", destaca.
"Esta dinâmica de crescimento traduz-se numa extraordinária capacidade de geração de caixa que reforçou a já muito sólida posição financeira de Jerónimo Martins", sublinha Pedro Soares dos Santos.
"Sabemos que o caminho é cheio de desafios e de incertezas que o conflito militar só veio reforçar", admite.
"Em Portugal esperamos continuar a encontrar problemas estruturais: uma população a envelhecer, uma economia frágil e pressionada pela elevada carga fiscal, a escassez de investimento produtivo e a falta de oportunidades para os jovens", aponta.
No entanto, em 2022, "ano em que Jerónimo Martins celebra 230 anos de atividade, quero deixar claro que todos os negócios contam para nós. E que todos contribuirão para o futuro que ambicionamos", remata.
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