Receitas da Altice Portugal sobem 9,1% em 2021
As receitas da Altice Portugal cresceram 9,1% no ano passado, face a 2020, para 2.314 milhões de euros, tendo o investimento crescido 4,5% para 487 milhões de euros, anunciou hoje a dona da Meo.
© Altice
Economia Altice Portugal
Em comunicado, a Altice Portugal refere que "regista crescimento das receitas em 2021, de 9,1%, atingido 2.314 milhões de euros", sendo que, no mesmo período, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) "cresceu 2,3% face ao ano anterior, totalizando 853 milhões de euros".
O investimento total no ano passado "foi de 487 milhões de euros, um incremento de 4,5%", lê-se no comunicado.
"Estes indicadores refletem o sólido desempenho da Altice Portugal, na trajetória de reforço da liderança absoluta do mercado e do crescimento sustentado dos indicadores financeiros, da base de clientes, das quotas de mercado e da qualidade do serviço ao cliente", explica a dona da Meo.
As receitas do quarto trimestre cresceram 11,8%, em termos homólogos, para 624,4 milhões de euros, e subiram 5,9% face aos três meses anteriores, "impulsionadas pela performance apresentada por ambos os segmentos".
No último trimestre do ano passado, o EBITDA aumentou 4,2%, face a igual período de 2020, para 214 milhões de euros, sendo que "esta performance decorre de um controlo efetivo dos custos operacionais, em simultâneo com o aumento constante das receitas trimestre após trimestre".
"O investimento [capex] realizado no quarto trimestre totalizou 148,6 milhões de euros, reforçando o valor face aos trimestres anteriores (+35,4% face ao 3.º trimestre) e mais 16,7% em termos homólogos", o que reflete "o compromisso da Altice Portugal com a expansão da rede de fibra, adicionando novamente neste trimestre mais 100 mil novas casas (e mais 408 mil desde janeiro), fechando o ano de 2021 com seis milhões de casas passadas em Portugal".
O investimento "contínuo na rede móvel impulsionou uma penetração 4G de 99,8% no final do ano", sublinha.
"Resiliência e agilidade têm sido a resposta da Altice Portugal à dinâmica do mercado, apesar dos desafios de um país que ainda se encontra condicionado pelos efeitos da pandemia", destaca a dona da Meo, no comunicado, referindo que "o modelo de negócio manteve-se firme, potenciando os efeitos dos planos estratégicos e das iniciativas operacionais implementadas ao longo do trimestre e do ano".
No quarto trimestre, "o segmento de consumo continuou a prosseguir a expansão do seu portfólio convergente, visando ofertas atrativas e de maior valor aportado à base de clientes, que possibilitaram uma melhor experiência".
O segmento de serviços empresariais, "ciente da importância crítica dos serviços prestados, mostrou aos clientes a relevância de tecnologias de rede avançadas, conectividade confiável e soluções integradas, para transformar e imaginar novos modelos de negócio e prosperar no futuro", refere.
No último trimestre do ano, a empresa "registou mais 94,6 mil adições líquidas no negócio móvel e mais 287,0 mil pós-pagas no total do ano".
Paralelamente, os serviços fixos registaram "mais 30,4 mil adições líquidas no último trimestre e mais 142,1 mil nos últimos 12 meses".
Já os clientes únicos B2C (empresa para consumidor) "cresceram 17,7 mil durante 2021, alavancados na manutenção do ritmo de adições brutas e da manutenção do Churn em patamar baixo", explica a Altice Portugal.
As receitas do segmento consumo "demonstraram um forte desempenho" no quarto trimestre, "fixando-se em 323,8 milhões de euros" e "1.247,8 milhões de euros em 2021 (o que representa variações homólogas de +3,8% e +4,3%, respetivamente)".
Relativamente aos três meses anteriores, as receitas subiram 2,9% e o número de clientes únicos aumentou trimestre após trimestre, e ano após ano (+1,1%).
O desempenho "foi impulsionado pelos negócios fixo e móvel, que assistiram ao crescimento da base de clientes através do robusto processo de angariação, potenciado pelo binómio fibra/convergência, e pelo controlo dos desligamentos", salienta a dona da Meo.
No segmento de serviços empresariais (combina os segmentos empresarial -- B2B, 'wholesale' e as restantes unidades de negócio da Altice Portugal], as receitas ascenderam "os 300,6 milhões de euros no quarto trimestre do ano e 1.065,9 milhões de euros em 2021, traduzindo-se em variações homólogas de +22,0% e +15,2%, respetivamente".
Tal reflete "também o desempenho da Unisono", acrescenta, referindo que face aos três meses anteriores, cresceu 9,4%.
"Esta evolução é fruto do fomento da transição digital bem-sucedida, da fiabilidade e da cobertura das redes, mas também da segurança das plataformas e da qualidade de serviço", argumenta a Altice Portugal.
"Apesar da incerteza ainda presente, 2021 foi sem dúvida um período de recuperação em que a economia e a sociedade retomaram algum controlo sobre as contrariedades decorrentes da pandemia e em que se assistiu ao regresso do crescimento da atividade empresarial e do aumento da dinâmica de mercado, o que possibilitou a recuperação gradual da confiança pelo tecido empresarial, antecipando a melhoria das perspetivas económicas", conclui a empresa.
Na semana passada, em 18 de março, foi anunciado que Ana Figueiredo é a nova presidente executiva da Altice Portugal a partir de 02 de abril, substituindo Alexandre Fonseca, que passa a ter funções executivas internacionais no grupo, acumulando com o cargo de 'chairman' na subsidiária portuguesa.
Leia Também: Altice. Ana Figueiredo, a CEO que espera adicionar "capítulos de sucesso"
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com