Impresa "vai procurar consolidar" os "bons resultados" em 2022
O presidente executivo da Impresa, Francisco Pedro Balsemão, afirmou hoje que o grupo "vai procurar consolidar" os "bons resultados" de 2021 este ano, apesar da incerteza associada à guerra na Ucrânia e o seu impacto na economia portuguesa.
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Economia Imprensa
No ano passado, a Impresa registou um lucro de 12,6 milhões de euros, um aumento de 12,5% face a 2020, representando "os maiores lucros" do grupo em 14 anos, divulgou hoje a empresa.
"Mesmo num ano marcado pela pandemia, as lideranças da SIC e do Expresso permitiram à Impresa aumentar as suas receitas, em especial na publicidade, em que o crescimento foi de mais de 10 milhões de euros", destacou Francisco Pedro Balsemão, no seu comentário aos resultados de 2021, em comunicado.
"A SIC conseguiu captar praticamente metade da quota de investimento publicitário entre os três canais generalistas" e na "circulação paga o Expresso foi a única publicação que vendeu, em média, mais de 100 mil exemplares por edição", prosseguiu o gestor.
Francisco Pedro Balsemão destacou ainda que estes são "os maiores lucros da Impresa desde o ano de 2007" e que, além disso, "a dívida atingiu o valor mais baixo desde 2005", ano em que grupo passou a deter a totalidade do capital social da SIC.
"Continuaremos neste esforço imparável de redução de dívida, que é hoje de 138,6 milhões de euros, bem longe dos 231,6 milhões de euros de há 10 anos", sublinhou Francisco Pedro Balsemão.
Este ano, "depois de um ataque informático criminoso e apesar da incerteza associada à guerra na Ucrânia e o seu impacto na economia portuguesa, a Impresa vai procurar consolidar estes bons resultados e a liderança das suas principais marcas, melhorando a sua margem operacional e continuando a reduzir a sua dívida, prosseguindo a aposta na qualidade, competitividade e diversificação do seu portefólio de conteúdos", asseverou o presidente executivo.
As receitas totais da Impresa cresceram 6,8% no ano passado, face a 2020, para 190,2 milhões de euros, e as receitas de publicidade cresceram 9,1% para 121,2 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) caiu 1% para 30,8 milhões de euros, sendo este o segundo ano consecutivo em que o grupo atinge um EBITDA "superior a 30 milhões de euros".
No que respeita ao ciberataque de que a Impresa foi alvo em 02 de janeiro, "há que salientar o empenho e a entrega inabaláveis das nossas equipas, que possibilitaram que o grupo tivesse recuperado, com a maior brevidade possível, a normalidade das atividades operacionais", refere a empresa sobre as perspetivas para este ano.
A OPTO "voltou a estar disponível em todas as plataformas no final de janeiro de 2022 e o 'website' do Expresso estreou, no dia 11 de março de 2022, um novo grafismo e novas funcionalidades, incluindo os conteúdos exclusivos e a edição em formato digital para assinantes", adianta.
O grupo Impresa vai continuar "a apostar no crescimento das suas marcas e na otimização das suas áreas de negócio, com vista à criação de valor e ao robustecimento das relações com todos os seus 'stakeholders'", conclui a empresa, no comunicado dos resultados.
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