Receita da Altice Portugal com MVNO é de cerca de 10 milhões/ano
O administrador financeiro da Altice International afirmou hoje que a receita da Altice Portugal resultante do acordo de operador móvel virtual (MVNO) com a Nowo, da MásMóvil, é de cerca de 10 milhões de euros por ano.
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Economia Altice Portugal
Malo Corbin falava na conferência telefónica com os analistas a propósito dos resultados do primeiro trimestre da Altice International, onde se incluem os da Altice Portugal.
Questionado sobre o acordo de MVNO com a MásMóvil, o administrador financeiro (CFO) afirmou: "A receita que fazemos nesse contrato é inferior a 10 milhões de euros por ano".
Portanto, "é isso que está em jogo para nós com a MásMóvil", sublinhou, caso o contrato de MVNO termine.
Malo Corbin sublinhou que, antes de terminar o acordo MVNO, haverá "um período de transição", porque a MásMóvil precisa de implantar a rede.
Sobre os novos entrantes no mercado [MásMóvil e Digi], o gestor, que também é co-CEO da Altice Europe, salientou que "há menos espaço" para os novos concorrentes.
"Portugal é muito convergente e para terem sucesso terão que adicionar à oferta móvel a oferta fixa", apontou, destacando que a MásMóvil tem o investimento no cabo, que é "menos de um milhão de casas" num país com mais de seis milhões de casas com fibra.
As receitas da Altice Portugal subiram 11,5% no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, para 612,5 milhões de euros, assentes no "crescimento dos negócios fixo e móvel", divulgou hoje a dona da Meo.
Em comunicado, a Altice Portugal salienta que a "evolução homóloga das receitas no primeiro trimestre de 2022 assentou no crescimento dos negócios fixo e móvel, da base de clientes e do leque de serviços da empresa, impulsionando a trajetória deste indicador e mantendo a tendência de crescimento dos trimestres anteriores".
No mesmo período, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 8,7% para 222 milhões de euros e o investimento "totalizou 102,9 milhões de euros", refletindo "o reforço da capacidade na rede móvel, aposta no 5G e na expansão da maior rede de fibra ótica de Portugal, atingindo 6,1 milhões de casas servidas com fibra ótica".
O investimento no primeiro trimestre caiu mais de 7% face aos 111 milhões de euros investidos em igual período de 2021.
[Notícia atualizada às 16h38]
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