Faturação da Engel & Völkers mais do que duplica em Portugal
A Engel & Völkers revelou hoje que registou um aumento homólogo de 124,8% no volume de negócios no primeiro semestre deste ano, para 119,2 milhões de euros, esperando terminar este ano com um recorde de faturação em Portugal.
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Casa Engel & Völkers
Com este resultado, a multinacional alemã espera chegar a dezembro deste ano com "o maior volume de negócios de sempre em Portugal", superando os 168 milhões de euros alcançados no ano passado, refere a empresa de intermediação imobiliária em comunicado.
O preço médio das propriedades vendidas, por sua vez, ultrapassou os 522 mil euros, o que corresponde a uma subida de 30% face ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, a Engel & Völkers intermediou nos primeiros seis meses deste ano um total de 292 operações.
Destas, 228 referem-se a operações de venda, o que representa um crescimento homólogo de 72,7% e 64 foram operações no mercado de arrendamento de primeira qualidade (+23,1%).
Já o volume de arrendamentos 'premium' (segmento alto) denotou também um "crescimento significativo" no semestre, na ordem dos 55%, representando um valor superior a 1,4 milhões de euros.
O presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, Juan-Galo Macià, citado no comunicado, considera que "a robustez dos resultados excedeu" as previsões "mais otimistas" da empresa.
E prosseguiu: "Em apenas seis meses conseguimos superar o volume total registado nos 12 meses de 2019, antes da pandemia (107 milhões em 2019)".
Além disso, realçou que este "crescimento exponencial" se explica pela "forte procura interna", que "já apresentava uma tendência de forte subida desde o ano passado", bem como pelo "regresso ao mercado português dos investidores estrangeiros".
Reportando-se ao lado da oferta, constata que existe "alguma escassez", em particular de propriedades no segmento 'premium', o que "pressiona a subida dos preços" quer na venda, quer no arrendamento".
Quanto ao futuro, admite que se está numa conjuntura económica "dominada pela incerteza", quer pelos efeitos do conflito bélico na Ucrânia, quer pelo impacto que poderá ter a subida dos juros por parte dos bancos centrais, nomeadamente no mercado hipotecário e no setor imobiliário.
Apesar disso, assinala, que a Engel & Völkers vai continuar a "reforçar os [seus] investimentos tecnológicos", a aumentar o número de consultores imobiliários que colaborem sob a marca e a prosseguir com a expansão em Portugal, assente no seu "bem-sucedido" modelo de negócio.
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