Guie-se pelo gasto. Vender excedente fotovoltaico "pouco compensa"
De acordo com a DECO Proteste, "não compensa fazer um investimento superior num sistema com mais painéis, para ter um retorno que poderá ser modesto".
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Economia painéis solares
Se pretende investir num sistema fotovoltaico para autoconsumo, a recomendação da DECO Proteste é que deve dimensioná-lo de acordo com o consumo de eletricidade em casa, porque "instalar mais painéis, para vender o excedente à rede, pouco compensa".
"Após consultar várias empresas que compram o excedente de energia, [a DECO Proteste] concluiu que não compensa fazer um investimento superior num sistema com mais painéis, para ter um retorno que poderá ser modesto", diz a organização de defesa do consumidor, depois de ter feito as contas.
E explica: "O valor médio pago por quilowatt-hora (kWh) injetado na rede é cerca de metade do cobrado pelo consumido, e com base num cenário otimista. Já para quem tem o sistema sobredimensionado, vender o excedente sempre irá ajudar a abater o montante gasto, para obter retorno mais rapidamente".
O que fazer para vender a eletricidade excedente?
Ainda segundo a DECO Proteste, "para vender a energia excedente, o técnico instalador deve registar a UPAC no portal da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e colocar a indicação de injeção de excedente na rede elétrica".
"Só assim pode ser atribuído um código de ponto de entrega (CPE) de produção. O recibo de submissão deste registo é necessário para o contrato de compra e venda de energia. Antes de pôr a UPAC em funcionamento, certifique-se de que possui um contador bidirecional, que faz a contagem da energia que é consumida e da que é injetada na rede", explica.
Além disso, "terá ainda de cumprir alguns procedimentos fiscais, que ficaram mais simples no início de 2023".
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