IAPMEI vai contar com reforço de 53 trabalhadores dedicados ao PRR
O IAPMEI -- Agência para a Competitividade e Inovação vai contar com um reforço de 53 trabalhadores, que se vão dedicar, em exclusivo, ao Plano de Recuperação e Resiliência, anunciou hoje o presidente do conselho diretivo deste instituto.
© Facebook/ IAPMEI
Economia IAPMEI
"Evidentemente que a questão dos recursos humanos põe-se e é transversal às empresas, à academia e à função pública. Somos 339 trabalhadores no IAPMEI. Pensando no avolumar de trabalhos para o PRR, estamos em processo de contratar 53 pessoas", anunciou o presidente do conselho diretivo do IAPMEI, Luís Pratas Guerreiro, em resposta aos deputados da comissão parlamentar de Economia.
Em fase final está a contratação das últimas 21 pessoas.
De acordo com o IAPMEI, estes trabalhadores vão dedicar-se, em exclusivo, ao PRR, o que será "uma grande ajuda".
Contudo, Pratas Guerreiro lembrou que os profissionais em causa ainda vão ter que fazer uma "curva de aprendizagem", havendo assim um 'delay' (atraso) até que estes trabalhadores possam dar o seu contributo.
O presidente do conselho diretivo do IAPMEI sublinhou ainda que houve dificuldade em recrutar estes colaboradores, tendo em conta a especificidade do trabalho.
"No IAPMEI, a idade média das pessoas é de 53 anos. O IAPMEI sofre aquilo que a função pública também está a sofrer, que é um envelhecimento generalizado", apontou.
Neste sentido, o instituto está a desenvolver um plano de sucessão, tendo já autorização para recrutar mais 31 pessoas.
"Os recursos nunca são suficientes. Apesar de tudo, vai ser uma ajuda bastante boa e penso que, realmente, quando esta onda do PRR estiver no terreno e entrar em velocidade cruzeiro, estaremos em condições para trabalhar melhor", concluiu.
No final de maio, Portugal submeteu uma proposta de reprogramação do PRR a Bruxelas, cuja dotação ultrapassa os 22.000 milhões de euros.
Com a reprogramação, Portugal passará a contar com mais 41 medidas, 11 reformas e 30 investimentos.
O montante total do PRR (16.644 milhões de euros -- valor inicial), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes -- resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).
As três dimensões do plano apresentam uma taxa de contratação de 100%.
Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos.
Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.
Leia Também: Pedidos de pagamento? Nova plataforma já disponível no site do IAPMEI
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com