Projetos de investimento direto estrangeiro em Portugal subiram 24%
Portugal recebeu, no ano passado, 248 projetos de investimento direto estrangeiro (IDE), um crescimento de 24% face aos 200 de 2021, de acordo com um estudo da consultora EY, hoje divulgado.
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Economia Consultora
Segundo o documento, chamado "EY Portugal Attractiveness Survey 2023", no ano passado, Portugal esteve entre os países que mais cresceram nesta área na Europa, alcançando o sexto lugar entre os dez que mais recebem IDE, o que permite "uma perspetiva muito positiva no futuro do país".
A consultora realçou que o setor de software e serviços de tecnologia e informação lidera neste aspeto, totalizando 99 projetos de IDE sendo que, desses, 76 são de empresas que estão a estabelecer-se em Portugal pela primeira vez.
Segundo o inquérito realizado pela EY, 72% dos investidores contactados tem planos para "se estabelecer ou expandir operações em Portugal" no próximo ano.
No que diz respeito ao futuro, as perspetivas também são positivas, segundo a EY, que destaca que 59% dos investidores esperam que a atratividade de Portugal melhore nos próximos três anos, uma expectativa superior à manifestada para economias como a Bélgica, Itália, França, Reino Unido e Irlanda.
"Os fatores mais atrativos apontados pelos investidores em Portugal foram a qualidade de vida que o país oferece e o seu clima social estável, confirmando que a estabilidade de Portugal é crucial num contexto de instabilidade geopolítica", lê-se no estudo.
Segundo o documento, em comparação com outros países europeus, "Portugal está bem posicionado no ecossistema de 'start-ups', sendo que "72% dos investidores inquiridos consideram que Portugal é, pelo menos, semelhante aos seus pares europeus neste domínio".
O estudo fala ainda da disponibilidade e a qualidade do talento muito bem desenvolvida, sendo que a "preparação dos alunos para o mundo do trabalho" destaca-se como uma característica apreciada pelos investidores.
A EY inquiriu um painel de 202 responsáveis de empresas, entre fevereiro e abril deste ano, sendo que, desses, 62% tinham presença em Portugal. A consultora contou ainda com a informação de uma base de dados a propósito do IDE.
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