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NOS foi quem mais investiu em I&D em 2022 e vai manter ou superar nível

A NOS foi a empresa que "mais investiu em Investigação e Desenvolvimento" (I&D) em Portugal em 2022, com 79,3 milhões de euros, nível que vai "manter ou superar", disse à Lusa o administrador executivo Manuel Ramalho Eanes.

NOS foi quem mais investiu em I&D em 2022 e vai manter ou superar nível
Notícias ao Minuto

07:56 - 21/03/24 por Lusa

Economia NOS

De acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), no seu 'ranking' anual, a operadora NOS foi quem mais investiu em inovação em 2022, com um investimento de 79,3 milhões de euros e 278 profissionais alocados a esta área.

Questionado sobre se vão manter o nível de investimento, Manuel Ramalho Eanes adiantou que neste momento a NOS ainda não tem os valores de investimento totalmente fechados.

"Mas posso avançar que iremos manter ou superar este nível de investimento", salientou o administrador executivo.

Esta "nossa aposta em I&D não é algo isolado no tempo, uma vez que temos, consistentemente, vindo a subir os nossos níveis de investimento em I&D nos últimos anos", prosseguiu, adiantando que, "de 2019 até 2022", a NOS subiu 15% o nível de investimento e aumentou o número de pessoas em 43% nesta área.

"Exemplificativo do esforço e investimento em I&D em 2023, poderia salientar que a NOS Inovação foi a entidade que mais pedidos de patentes submeteu", sendo que de 2022 para 2023 "mais do que triplicámos os nossos pedidos de patentes -- passámos de 9 para 28", apontou Manuel Ramalho Eanes.

Ao dia de hoje, "participamos numa série de projetos com outras empresas, no sentido de desenvolver novos produtos e serviços que contribuem para a melhoria da vida das pessoas", prosseguiu, destacando a liderança da Test Bed 5G & Digital Transformation, "que visa potenciar a inovação e a liderança na experimentação assente em 5G, enquanto peça central e incontornável na transformação digital de vários setores".

O Be.Neutral, outro projeto liderado pela NOS, por exemplo, "pretende contribuir para a descarbonização das cidades através de uma mobilidade mais inteligente e conectada centrada no 5G".

A NOS participa como parceiro tecnológico em 12 agendas estratégicas de inovação setoriais, que vão desde a indústria ao retalho, passando pela saúde, turismo, têxtil, 'gaming' e floresta, entre outras, elencou o administrador, que admitiu contratações na área da inovação.

"Não só vamos contratar mais profissionais ligados à área de I&D, como a inovação é algo que temos em mente em cada esforço de contratação que fazemos", sublinhou.

"Estamos focados em criar um ecossistema de inovação, pelo que valorizamos o trabalho em equipa e a cooperação na busca de novos conhecimentos e ideias e reconhecemos a importância de reunir diferentes domínios do conhecimento para impulsionar a inovação" e isso "inclui incentivar todos os nossos colaboradores a pensarem criativamente, fomentar uma cultura de inovação e melhorar continuamente os nossos processos de desenvolvimento", referiu.

Além disso, "o facto de liderarmos o investimento em I&D em Portugal também é algo que nos ajuda a atrair e reter novos colaboradores que ajudem a impulsionar ainda mais a inovação", apontou.

"Assumimo-nos como um motor de transformação da sociedade e temos trabalhado ativamente para criar um ecossistema de inovação aberto que inclui a colaboração com parceiros de I&D (universidades, centros de investigação e colabs), 'startups' e outras organizações para criar novos produtos e tecnologias com impacto significativo na vida das pessoas.

"Dentro das nossas prioridades (...) estamos empenhados em criar interações mais significativas, contribuindo para a missão da NOS de conectar tudo e todos de maneiras extraordinárias, através de tecnologias como inteligência artificial, inteligência artificial generativa e ambientes imersivos (com realidade aumentada e realidade virtual)", sendo que "outro objetivo que temos é o de usarmos a tecnologia para tornarmos os nossos serviços mais acessíveis e inclusivos", rematou.

O 'ranking' de empresas faz parte dos dados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2022 (IPCTN22), publicado pela DGEEC. Segundo o relatório, a despesa em I&D do setor empresas, em Portugal, cresceu 19% face ao ano anterior, tendo atingido os 2.566 milhões de euros e representado 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB).

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