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Inflação da energia na OCDE fica positiva pela 1ª vez desde abril de 2023

A inflação homóloga na OCDE subiu uma décima para 5,8% em março e a inflação da energia na organização foi positiva pela primeira vez desde abril de 2023, ao subir para 0,6%, foi hoje anunciado.

Inflação da energia na OCDE fica positiva pela 1ª vez desde abril de 2023
Notícias ao Minuto

12:46 - 06/05/24 por Lusa

Economia Inflação

Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) informa que a inflação geral, que tinha sido de 5,7% em fevereiro, diminuiu em 19 países e situou-se abaixo de 2,0% em sete países.

A maior descida mensal foi registada na República Eslovaca e a maior subida na Turquia (1,4 pontos, para 67,1%), na Letónia (cinco décimas, para 0,9%), em Espanha (quatro décimas, para 3,2%) e em Itália (quatro décimas, para 1,2%).

A inflação situou-se abaixo do nível de 2% em sete países, incluindo na Costa Rica, que pelo segundo mês consecutivo, foi o único com uma taxa negativa (-1,2%, contra -1,1% em fevereiro).

As taxas mais elevadas, além da Turquia, foram as da Colômbia (7,4%, embora com uma descida de três décimas de ponto percentual) e do México (4,4%, tal como no mês anterior).

A inflação da energia subiu para 0,6% em março, contra uma queda de 0,5% em fevereiro.

Em relação à inflação da energia na organização em março, a OCDE precisa que além de positiva pela primeira vez desde abril de 2023, aumentou em 28 países da organização, 12 dos quais permaneceram com uma inflação energética negativa, uma vez que os preços diminuíram mais lentamente, incluindo o Reino Unido, a Itália e os Estados Unidos.

A inflação dos produtos alimentares na OCDE registou uma nova descida, atingindo 4,9% em março, contra 5,3% em fevereiro, com descidas em 34 países da OCDE.

Já a inflação subjacente da OCDE (inflação menos produtos alimentares e energia) manteve-se em 6,4% em março, com descidas de 0,2 pontos percentuais ou mais em 16 países e aumentos de 0,2 pontos percentuais ou mais em seis países da organização.

Na zona euro, a inflação homóloga medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) diminuiu para 2,4% em março, contra 2,6% em fevereiro.

A inflação dos produtos alimentares diminuiu mais de um ponto percentual, ao atingir 2,0% e a inflação subjacente diminuiu pelo oitavo mês consecutivo, embora tenha permanecido acima de 2,0%.

De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, em abril, a inflação homóloga manteve-se na zona euro, com uma nova descida da inflação subjacente e um aumento da inflação da energia, que continua a ser negativa.

A inflação homóloga no G7 aumentou ligeiramente para 3,1% em março, contra 2,9% em fevereiro.

A inflação dos produtos alimentares diminuiu e a inflação da energia aumentou, mas manteve-se negativa, e a inflação subjacente manteve-se.

A inflação global diminuiu em França e na Alemanha, atingindo o nível mais baixo desde, respetivamente, setembro e maio de 2021.

Em contrapartida, aumentou em Itália, onde a descida dos preços dos produtos energéticos abrandou significativamente, e nos Estados Unidos, onde a inflação dos produtos alimentares subiu.

A subida da inflação subjacente foi o principal fator que contribuiu para a inflação global em todos os países do G7, adianta a OCDE.

No G20, a inflação homóloga manteve-se em 6,9% em março. A inflação global diminuiu no Brasil, na China, na Arábia Saudita e África do Sul, tendo subido na Indonésia e na Argentina.

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