Trabalhar após a reforma? Há pensionistas que o fazem (eis os motivos)
Ainda assim, a maioria dos pensionistas de velhice (57,5%) indicaram ter deixado de trabalhar quando receberam a primeira pensão.
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Economia Pensões
A maioria dos pensionistas de velhice (57,5%) indicaram ter deixado de trabalhar quando receberam a primeira pensão de velhice, e 29,3% já não estavam a trabalhar nesse momento, mas 13,2% continuaram a trabalhar quando receberam a primeira pensão, de acordo com dados do INE divulgados esta quarta-feira.
"De acordo com os resultados do módulo do Inquérito ao Emprego sobre Pensões e participação no mercado de trabalho realizado em 2023, cerca de 1.147 milhares de pessoas (33,4% do total de residentes dos 50 aos 74 anos) recebiam uma pensão de velhice. As proporções de beneficiários de pensões de velhice na Região Autónoma dos Açores (26,3%) e da Madeira (25,8%) eram significativamente inferiores ao resultado de 33,7% no Continente", pode ler-se no relatório.
O motivo pelo qual continuam a trabalhar após a reforma
Os pensionistas de velhice que continuaram a trabalhar após o recebimento da primeira pensão fizeram-no principalmente por necessidades financeiras (46,5%), por vontade de continuar a ser produtivo (30,8%) e por necessidade de manter socialmente integrado (10,9%).
A quase totalidade (98,0%) dos pensionistas de velhice em 2023 recebiam uma pensão estatutária, ou seja, paga por um regime público de proteção social nacional ou estrangeiro, que, no caso nacional e dependendo da atividade profissional do pensionista, engloba a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações.
A maioria dos beneficiários de pensão de velhice estatutária (56,8%) receberam a primeira pensão de velhice sem qualquer bonificação ou penalização, enquanto 38,5% deixaram o mercado de trabalho antes de garantir o direito à pensão integral, tendo por isso recebido uma pensão com penalização (redução de valor), e 4,7% beneficiaram de bonificação de valor por ter adiado a idade de recebimento da primeira pensão de velhice.
Além disso, 91,4% da população não beneficiária de pensão de velhice em 2023, referiu ter direito no futuro a pelo menos uma pensão do sistema público de pensões para garantia da proteção na velhice, sendo que 78,0% referiu ter apenas direito a uma pensão da Segurança Social ou da Caixa Geral de Aposentações, e 13,5% a uma combinação de uma destas pensões com uma pensão profissional e/ou individual.
Em 2023, cerca de 184 milhares de pessoas recebiam uma pensão de invalidez (5,3% do total de residentes dos 50 aos 74 anos).
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