Greve parcial na EMEL foi "um grande sucesso" e teve "adesão massiva"
A greve parcial de três dias dos trabalhadores da EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, que termina hoje, foi "um grande sucesso" e teve uma "adesão massiva", disse à agência Lusa fonte sindical.
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Economia Emel
A greve parcial foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e teve início na terça-feira, com paralisações de duas horas por turno.
À semelhança dos outros dois dias, "houve uma adesão massiva dos trabalhadores" a este protesto, com vários serviços encerrados, segundo disse à Lusa Orlando Gonçalves, do CESP.
"A participação por parte dos trabalhadores tem sido enorme. Julgo que será das greves mais participadas de trabalhadores da EMEL", apontou, em jeito de balanço.
Tal como na terça e na quarta-feira, mantiveram-se hoje encerrados vários equipamentos da EMEL, nomeadamente os parques de rebocados dos Olivais e Entrecampos, assim como o funicular da Graça e as lojas das Laranjeiras e do Campo Grande.
"Foi um grande sucesso e uma grande demonstração da consciencialização dos trabalhadores para a necessidade de estarem unidos para poderem atingir os objetivos", sublinhou.
O sindicalista lamentou que nem a Câmara de Lisboa, nem a administração da EMEL tenham contactado o sindicato para retomar as negociações.
Os trabalhadores da EMEL vão reunir-se na sexta-feira, em plenário, junto à Câmara Municipal de Lisboa, numa iniciativa em que estará presente o secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira.
Esta greve foi convocada porque os trabalhadores da EMEL, empresa detida a 100% pela Câmara de Lisboa, pretendem que a administração "cumpra os compromissos assumidos em 2023 e que não foram implementados".
Além da melhoria salarial, a implementação das diuturnidades é uma das questões que mais preocupa os trabalhadores da EMEL.
A Lusa contactou fonte da administração da EMEL, mas ainda não obteve resposta.
Numa nota enviada à Lusa na segunda-feira, a EMEL assegurou que mantém os compromissos assumidos no Acordo de Empresa e o empenho no diálogo com os trabalhadores.
"O conselho de administração mantém o empenho no diálogo social com as estruturas representativas dos trabalhadores, contribuindo para um equilíbrio sustentável e harmonioso da empresa, reforçando os direitos laborais dos seus colaboradores, mantendo os compromissos assumidos no acordo empresa em vigor", lia-se na nota da EMEL.
A EMEL conta com cerca de 700 trabalhadores.
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