Receitas da Altice Portugal sobem 0,6% no 1.º trimestre para 704 milhões
As receitas da Altice Portugal subiram 0,6% no primeiro trimestre, face a igual período de 2023, para 704 milhões de euros, "impulsionadas pelo sólido crescimento dos resultados operacionais", divulgou hoje a dona da Meo.
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Economia Altice Portugal
A subida das receitas foi impulsionada pelo crescimento dos resultados operacionais, "potenciados pela convergência fixo-móvel, expansão da base de clientes 'core' telco, serviços não-telco e crescimento do ARPU [receita média por cliente]", justifica a Altice Portugal.
Nos primeiros três meses do ano, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações [EBITDA) cresceu 5,6% para 259 milhões de euros.
O investimento ascendeu a 99 milhões de euros no primeiro trimestre, valor que compara com 111 milhões de euros um ano antes. Esta diminuição decorre do facto da operadora já ter feito praticamente todo o 'deployment' [implementação] de fibra, de 4G e já ter o 5G avançado, segundo a empresa.
"As opções estratégicas dos últimos anos, que se traduziram numa clara melhoria da 'performance' económico-financeira, aliada à aposta contínua na expansão da rede de fibra ótica, melhoria da qualidade de serviço, expansão da rede móvel e aposta no 5G, como motores para a prestação de um serviço de excelência ao cliente, são a base para a manutenção do desempenho positivo neste trimestre", adianta a empresa liderada por Ana Figueiredo.
A estratégia "passa por uma transformação digital (...), potenciando a melhoria e diversificação dos nossos produtos e serviços" e a inovação utilizando novas ferramentas, "como a inteligência artificial (IA), é um dos novos pilares para continuar a proporcionar aos clientes elevados padrões de qualidade de serviço e um crescimento sustentável", lê-se no comunicado.
Os resultados do primeiro trimestre "evidenciaram crescimento nos principais indicadores operacionais, quer face ao trimestre anterior quer ao período homólogo", tendo a empresa reforçado "a posição de mercado" e continuado "a expandir a base de clientes únicos, a crescer o total de RGU [unidades geradoras de receitas] telco, mantendo a angariação aliada a níveis recorde de desligamentos e a diversificar os serviços para RGUs sinérgicos, tais como energia e seguros", refere a empresa.
No trimestre, o total de serviços fixos cresceu 0,3%, totalizando 6,0 milhões, e a base de clientes do serviço de televisão por subscrição e conectividade subiram 0,5% e 0,6% respetivamente, fixando-se ambos em 1,9 milhões.
A base de clientes móveis pós-pago ultrapassou os cinco milhões e, "impulsionada pela convergência, cresceu 1,5% (77 mil clientes)" no trimestre em análise.
Relativamente às receitas, a Altice Portugal salienta que "os efeitos positivos nos segmentos consumo, SME e 'corporate' [negócios] permitiram colmatar o decréscimo de vendas de equipamentos da Altice Labs para algumas geografias em particular".
As receitas no segmento consumo atingiram 345 milhões de euros, "revelando um crescimento homólogo de 2,8%" e as receitas de serviço aumentaram 3,6%, "em resultado do crescimento da base de clientes e RGU e do aumento do ARPU, potenciado pelo melhor 'mix' de portfólio através da convergência e aumento de preços", referem.
Os clientes únicos do segmento de consumo aumentaram 0,5%, "representando "+9 mil adições líquidas, e atingiram um total de 1,7 milhões de clientes" e os RGU de serviços fixos e móveis "atingiram os 11 milhões e aumentaram +132 mil face ao período homólogo".
As receitas relativas aos serviços empresariais "fixaram-se em 359 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2024, representando uma redução de -1,4%", adianta a empresa, referindo que "nos segmentos SMB&SOHO, SME, 'corporate' e wholesale manteve-se a rota e ritmo de crescimento em resultado do aumento da base de RGU e clientes Empresariais, bem como pela diversificação de serviços não telco e internacionais".
O desempenho positivo e crescente da receita 'core' de telecomunicações nos segmentos B2B e wholesale "foi impactada por uma redução nas vendas de 'hardware' e equipamentos da Altice Labs".
O desempenho do resultado EBITDA, acrescenta, foi "sustentado na dinâmica operacional de expansão da base de clientes e RGU, crescimento do respetivo ARPU, diversificação de portfólio, novos negócios não telco, e na disciplina dos custos operacionais".
"O investimento ascendeu a 99 milhões de euros (...) com menor ritmo na expansão da rede de fibra ótica que já atingiu 6,4 milhões de casas, mas com reforço claro na expansão de cobertura da rede móvel e na implementação da tecnologia 5G, já com uma taxa de cobertura de 95,66% da população no final do 1º trimestre de 2024" e, "no 4G, a taxa de cobertura da população nacional (...) foi de 99,95%".
[Notícia atualizada às 12h25]
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