Lucros da REN caem 22,9% no 1.º semestre para 48,6 milhões de euros
A REN registou, no primeiro semestre deste ano, lucros de 48,6 milhões de euros, uma redução de 22,9% em relação ao período homólogo, adiantou o grupo, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Economia Renault
No mesmo período, a empresa contabilizou um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de 257,8 milhões de euros, uma queda de 2,7% face a igual período do ano passado.
Num outro comunicado, a REN explicou que a diminuição do EBITDA "reflete uma variação negativa da atividade doméstica (-2,4 milhões de euros) e internacional (-4,7 milhões de euros)".
Para a variação da atividade doméstica contribuiu, segundo a REN, "o esperado efeito negativo da nova regulação do segmento do gás", sendo que, no caso do segmento internacional "resulta do reconhecimento de um proveito extraordinário de 4,0 milhões de euros em 2023".
Por sua vez, os custos operacionais diminuíram para 93,8 milhões de euros (-1,4%), "apesar do crescimento da atividade operacional e do aumento do número de colaboradores de 737 para 774 (+5%)".
Já o investimento (Capex) foi de 135,4 milhões de euros, um valor 21,1% superior ao período homólogo, impulsionado "pelos investimentos na rede elétrica em Portugal para, entre outros motivos, garantir a ligação à rede de novos centros eletroprodutores de matriz renovável", disse a REN.
A dívida líquida do grupo situou-se em 2.679,8 milhões de euros, referiu.
A REN revelou ainda que "o consumo de energia elétrica no plano nacional registou um crescimento homólogo de 1,6%, ou 2,5% corrigindo os efeitos de temperatura e número de dias úteis".
A produção renovável, adiantou, "abasteceu 82% do consumo, o registo mais elevado no primeiro semestre dos últimos 45 anos", destacando-se a hidroelétrica, que abasteceu 39% do consumo, a eólica, com 28%, a fotovoltaica, com 9% e biomassa, com 6%.
"A produção a gás natural abasteceu 8% do consumo e os restantes 10% correspondem ao saldo importador", revelou.
Segundo a REN, o consumo de gás natural reduziu-se "19% em relação ao período homólogo, com o segmento convencional a registar um aumento de 3,4%".
[Notícia atualizada às 17h16]
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