Cinco maiores bancos com menos 281 trabalhadores e 23 agências até junho
Os cinco maiores bancos nacionais, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o Novo Banco, o Santander e o BPI, fecharam o primeiro semestre com menos 281 trabalhadores e 23 agências, em relação ao período homólogo.
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Economia Banca
Segundo os dados divulgados pelos bancos, no final do semestre as instituições contavam com um total de 25.581 funcionários e 1.837 agências, valores inferiores aos do ano passado.
Dos cinco bancos, três reduziram o número de trabalhadores, o BPI em 123 (4.255), a CGD em 183 (6.247) e o Santander em 100 (4.566).
Pelo contrário, o BCP aumentou o pessoal em 18 funcionários (6.274) e o Novo Banco em 107 (4.239).
No que diz respeito às agências, todos os bancos reduziram, com o BPI a apresentar menos 10 no semestre, o BCP menos quatro, o Novo Banco menos duas, a CGD menos três e o Santander menos quatro.
Os mesmos bancos registaram lucros agregados de 2.619,4 milhões de euros nos primeiros seis meses, uma subida de 31,4% face ao mesmo período do ano passado.
Assim, os lucros da CGD, Santander, Millennium BCP, Novo Banco e BPI cresceram 625,2 milhões de euros no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado.
Para estes resultados continuou a contribuir a valorização da margem financeira, que diz respeito à diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos e que nos últimos seis meses totalizou 4.772 milhões de euros nestes cinco bancos.
Em termos homólogos, tal representa uma subida de 532,3 milhões de euros, ou 12,6%.
Desde que o Banco Central Europeu (BCE) começou a subir as taxas de juro diretoras em meados de 2022, para combater a inflação, que isso tem tido impacto no aumento dos créditos dos clientes bancários indexados a taxa de juro variável (sobretudo Euribor).
Já este ano, em junho, o BCE desceu as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de 10 aumentos consecutivos. Na última reunião, em 18 de julho, o Banco Central Europeu manteve estas taxas, tendo a sua presidente, Christine Lagarde, afirmado que as futuras alterações estarão dependentes dos dados conhecidos.
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