Aumentos salariais? Fesap "acredita até ao fim" e marca nova reunião
Sindicatos da Função Pública voltam a reunir-se com o Governo e, apesar de reconhecerem que os avanço do Governo são escassos, há quem não perca a 'esperança' de ver esses aumentos, como, por exemplo, a Fesap - que se volta a reunir com o Executivo no próximo mês.
© Paulo Spranger/ Global Imagens
Economia Função Pública
O secretário-geral da Fesap, José Abraão, já reuniu com o Executivo esta terça-feira, numa altura em que os aumentos salariais na Função Pública 'entram' na 4.ª ronda de discussão - que não será a última.
"Acredito até ao fim que é possível aproximar posições. Queremos negociar. Queremos compromissos escritos", começou por dizer, em declarações aos jornalistas no Ministério das Finanças.
O responsável sublinhou que para a Fesap questões como a contagem dos pontos perdidos, assim com a contagem do tempo de serviço perdido em carreiras especiais eram emblemáticas, nomeadamente, para que haja equidade na Administração Pública.
Numa altura em que se realiza a 4.ª ronda de negociações entre Executivo e sindicatos, José Abraão revelou que vai haver uma outra reunião suplementar, no próximo dia 4. "Já esperávamos que [esta] não fosse a última. Neste quadro, acreditamos que com a proposta nova que o Governo nos apresentou - que é de 2,3 em 2028, o Governo esteja já a considerar 60 euros e 52 cêntimos. Leva-nos a considerar que, havendo espaço de manobra, se possam aproximar estas [nossas] posições e dizer a todos os trabalhadores da Administração Pública, 750 mil trabalhadores, que não vão ter aumentos salariais em perda", afirmou, dando conta o aumento de 2,3% na inflação no próximo ano.
José Abraão reforçou que, a ver da Fesap, "há margem e espaço de manobra" para as posições se aproximarem, dado o documento do Orçamento do Estado.
"Estamos crentes de que na negociação suplementar o Governo aproxime posições", sublinhou, apontando que "2,3% em 2028 não dá".
Para além da reunião de 4 de novembro, há ainda outra agendada entre a Fesap e o Governo para discutir "autorizações legislativas que têm a ver com a questão da alteração à lei da greve".
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