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Novo Banco afasta redução de trabalhadores

O coordenador da Comissão de Trabalhadores (CT) do Novo Banco disse ontem à agência Lusa que a administração do banco garantiu que não está em cima da mesa qualquer redução do número de trabalhadores nem de balcões do banco.

Novo Banco afasta redução de trabalhadores
Notícias ao Minuto

07:06 - 08/10/14 por Lusa

Economia Garantia

João Matos falava à Lusa a propósito de uma reunião realizada hoje entre a Comissão de Trabalhadores o presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, o seu chefe de gabinete, José Eduardo Bettencourt, e o diretor de Recursos Humanos da instituição, Pedro Raposo.

"A reunião de hoje correu muito bem, abordámos vários assuntos, sobretudo aqueles que nos preocupam mais, como o que respeita à reestruturação do banco, nomeadamente queríamos saber se vai haver diminuição do número de trabalhadores ou fecho de balcões, ao que a administração nos respondeu que nenhuma dessas situações está em cima da mesa", disse João Matos à Lusa.

Segundo o coordenador da CT, a administração transmitiu aos trabalhadores que o que o acionista Estado lhes tinha pedido é "que o banco volte a crescer e a ocupar o lugar que tinha no mercado nacional".

João Matos acrescentou que propuseram à administração algumas propostas com vista a melhorar a imagem do banco, entre as quais a criação de um gabinete de apoio ao investidor.

"Propusemos a criação de um gabinete direcionado para os clientes que investiram em ações ou em obrigações, de modo a que estes possam ver as suas dúvidas esclarecidas, o que foi muito bem acolhido pela administração do banco", referiu.

Segundo João Matos, a reunião de hoje "correu muito bem, até porque a nova administração do banco é uma equipa de profissionais da banca que sabe do que fala, ouve os trabalhadores e sabe acolher sugestões".

No passado dia 03 de agosto, o Banco de Portugal tomou o controlo do Banco Espírito Santo (BES), depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.

No 'banco bom', o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.

No chamado banco mau ('bad bank'), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas.

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