Heineken quer investir em Moçambique. Carga fiscal está a travar negócio
A cervejeira holandesa Heineken está a ponderar investir em Moçambique, mas a carga fiscal no país está a travar a decisão, anunciou hoje o diretor do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Moçambique.
© Lusa
Economia CPI
"Nós também achamos que o imposto sobre o consumo específico é elevado, pois até há fábricas que estão a fechar", disse Lourenço Sambo, citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Aquele responsável falava hoje aos jornalistas em Haia, na Holanda, à margem da visita oficial de três dias que o Presidente da República moçambicano, Filipe Nyusi, efetua àquele país.
O Governo prevê submeter até junho à Assembleia da República uma proposta de revisão da carga fiscal "por constituir uma barreira ao investimento', acrescentou.
A Heineken já tem um local definido na zona da Manhiça, sul de Moçambique, para construir uma fábrica orçada em 100 milhões de dólares (90 milhões de euros).
Na visita à Holanda, a comitiva tem visita prevista à sede da petrolífera Shell, vencedora do concurso para transformação do gás natural que vier a ser extraído da bacia do Rovuma, no norte do país - previsivelmente a partir de 2023.
"Vamos visitar a Shell e teremos um encontro para verificar o que a empresa já fez", referiu Lourenço Sambo, que aponta para um investimento da Shell no valor mínimo de 500 milhões de dólares.
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