Torres Vedras investe 1,6 milhões em obras junto ao museu do Carnaval
A Câmara de Torres Vedras aprovou hoje lançar concurso de 1,6 milhões de euros para as obras de requalificação da zona envolvente ao futuro Centro de Artes e da Criatividade, com espólio associado ao Carnaval torriense.
© Reuters
Economia Requalificação
"É uma das ações que faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano para a cidade e queremos requalificar toda a frente urbana que vai desde o jardim do Choupal [requalificado em 2015] até ao Centro de Artes e da Criatividade", afirmou à agência Lusa o vereador do Urbanismo, Bruno Ferreira.
Após a adjudicação, a empreitada vai ter o prazo de execução de um ano, prevendo-se que a obra decorra durante o ano de 2018.
A obra prevê o reperfilamento da estrada, transformando a estrada nacional em via urbana e o seu afastamento para nascente, modificando aquela que é também uma entrada na cidade.
Em torno do Centro de Artes e da Criatividade e do bairro aí existente, vão ser aí criados espaços pedonais e verdes, bolsas de estacionamento e vai ser instalado novo mobiliário urbano.
A escarpa da antiga pedreira de saibro vai ser consolidada e as escadas degradadas aí existentes serão requalificadas.
A intervenção faz parte da primeira fase do que está previsto para o local, estando calculada para uma segunda fase a requalificação da Vala dos Amiais.
Em outubro, o município já tinha também lançado concurso, no valor de 3,4 milhões de euros, para obras de transformação de um antigo matadouro da cidade no futuro museu do Carnaval, cuja intervenção aguarda visto do Tribunal de Contas para ser adjudicada.
As obras do Centro de Artes e da Criatividade vão decorrer durante 18 meses e estarão concluídas durante o ano de 2018.
O futuro Centro de Artes e da Criatividade, junto ao qual o município inaugurou uma caraça gigante durante o Carnaval deste ano, vai ter três pisos, com loja, auditório, sala de exposições temporárias e centro de documentação (rés-do-chão), oficinas de expressão artística e oficinas de manutenção (1.º piso), sala de exposições permanentes, gabinetes de trabalho e sala de conservação e restauro.
Segundo um estudo económico divulgado, deverá receber por ano entre 75 mil e 116 mil visitantes e ter receitas anuais na ordem dos 380 mil euros, abaixo dos custos, estimados em 431 mil euros.
Com a regeneração, o município pretende acabar com o estigma de a margem norte do rio Sizandro ser desfavorecida e atrair para aí empresas, fixar serviços públicos de proximidade e população.
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