Análise: "A primeira parte não foi boa. Entrámos um pouco relaxados. A segunda parte foi espetacular. Entrámos com uma boa dinâmica e conseguimos marcar golos. Apurarmo-nos em primeiro era o que queríamos. Sabíamos que a Croácia estava a jogar com um a menos. Estou feliz por ter marcado por dois golos."

É possível conquistar a Liga das Nações outra vez? "O nosso objetivo é esse. Agora em março vamos ver como correm as coisas. Mas o objetivo é ganhar esta competição."

Bicicleta foi um dos golos mais bonitos pela seleção? "Já marquei alguns golos bonitos na seleção. É difícil dizer. Não tive a oportunidade de ver bem as imagens. Foi um golo bonito, mas não sei se foi dos mais bonitos. Tenho de ver o grau de dificuldade. Bastante feliz porque é um golo difícil. O penálti estava ali também um bocado indeciso por ter falhado um no Al Nassr no penúltimo jogo. Quando assim é, a ansiedade é maior. A equipa jogou bem, está de parabéns. É continuar."

O que mudou para a segunda parte? Fomos mais agressivos, jogámos mais rápido. O míster mudou uma parte técnica. Acho que foi a nossa dinâmica no jogo. Sabíamos que tínhamos de ser mais agressivos. Tínhamos de deixar de falar com o árbitro, eu principalmente. Estávamos muito preocupados com as decisões do árbitro e na segunda parte não lhe passámos cartão. Isso foi o melhor porque nos concentrámos no jogo e as coisas saíram bem.

Pedido para o público no Dragão: "A mensagem era que na segunda parte tínhamos de sair fortes, queríamos ganhar. Estávamos a jogar em casa e diante do nosso público. Tínhamos de entrar com a faca nos dentes e foi o que aconteceu. A partir do golo do Rafael Leão foi tudo mais fácil. Os adeptos ajudaram-nos bastante. Queríamos dar uma boa vitória aos adeptos porque nem sempre jogamos aqui no Porto. Queríamos fazer uma exibição cinco estrelas e foi isso que aconteceu."

Mais perto dos 1000 golos: "Dia a dia. Golo após golo. Disfrutar o momento no futebol. Isso dos 1000 golos não me importa para nada."

Que objetivos ainda tem para o futuro: "É disfrutar. Planear a retirada do futebol... Isso vai acontecer daqui a um ano, dois anos... Não sei. É disfrutar do momento. Estou a disfrutar do futebol. É levantar, ir para o treino e para o jogo motivado. Quando não sentir isso, vou dar o passo em frente e dizer que não dá mais para mim. Ainda não senti isso. Se quero chegar aos 1000 golos? É normal querer, mas não penso nisso. É pensar jogo a jogo. Daqui a três meses vou fazer 40 anos. É ir com calma e é aquilo que tenho vindo a fazer. Aquilo de que mais gosto é jogar na seleção de Portugal. Disfruto bastante de vir cá. Marcar golos também ajuda."

Aumento do apoio do público: "Estamos sempre a aprender com os erros. Fizemos um bom Europeu, perdemos com a França nos penáltis. Estamos muito mal acostumados. Estamos a melhorar cada vez mais. Começámos com uma má primeira parte mas retificámos e correu bem. Esta geração tem de aprender que se não dá para ganhar de uma maneira, dá de outra. Temos de aprender a mudar o chip, eu estou aqui para ajudar também e estou para disfrutar."

Mudança de Amorim para o Manchester United: "Desejo-lhe toda a sorte do Mundo. O Manchester United bem precisa."

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