Lucro da NOS sobe 59,2% até setembro para 201,3 ME
O lucro da NOS atingiu os 201,3 milhões de euros até setembro, uma subida de 59,2% face a igual período de 2023, valor que inclui efeitos não recorrentes, anunciou hoje a empresa liderada por Miguel Almeida.
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Economia NOS
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS adianta que "o resultado líquido situou-se em 201,3 milhões de euros", sendo que "este valor incorpora efeitos não recorrentes que totalizam 54,0 milhões de euros".
Sem este efeito, os resultados da NOS "situar-se-iam nos 147,1 milhões de euros, um crescimento de 16,4% face ao período homólogo de 2023".
Já as receitas consolidas subiram "5,5% para 1.248,2 milhões de euros, com as receitas de telecomunicações a melhorarem 6,0%".
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 5,8% para 585,1 milhões de euros.
O EBITDA das telecomunicações cresceu 6,6% para 550,6 milhões e as receitas "progrediram 6,0% para 1.199 milhões de euros, refletindo o aumento do número de serviços e ganhos de quota de mercado".
Já as receitas de cinema e audiovisuais recuaram 2,7% para 75,1 milhões de euros face ao período homólogo.
Nos primeiros nove meses do ano, a NOS investiu 23,2% das receitas de telecomunicações, num investimento total de 277,9 milhões de euros, menos 5,1% que entre janeiro e setembro de 2023.
O investimento na rede 5G "permite à NOS liderar em cobertura, com um total de 4.710 estações 5G instaladas em todo o país e a rede fixa de última geração da operadora cobre 5,7 milhões de lares, mais 292 mil do que no período homólogo de 2023".
A rede de fibra da NOS chega a mais 13 concelhos em Portugal continental.
"O nosso compromisso em oferecer os melhores, mais acessíveis e confiáveis serviços de comunicação e tecnologia em Portugal refletiu-se, mais uma vez, nos resultados alcançados neste trimestre", afirma o presidente executivo (CEO), Miguel Almeida, citado em comunicado.
"Com uma execução consistente da nossa estratégia, alcançámos um crescimento de receitas acima de 6% no terceiro trimestre, acompanhado de uma rentabilidade e geração de 'cash flow' igualmente robustas", prossegue o gestor.
O crescimento "contínuo da nossa quota de mercado nas receitas de retalho é um indicador relevante do nosso sucesso operacional" e esse "desempenho é impulsionado pelo aumento consistente da quota dos serviços móveis e do crescimento da nossa base de clientes fixos e convergentes, liderado pela expansão constante de nossa rede de nova geração, agora acessível a 5,7 milhões de lares".
Miguel Almeida sublinha que os serviços que a operadora presta "são fundamentais para a competitividade nacional e para a coesão territorial".
Em agosto, "tornámo-nos o primeiro operador a cobrir todos os municípios de Portugal com a nossa rede 5G" e a "solidez dos nossos resultados operacionais e financeiros dá-nos as bases para continuarmos a investir na qualidade e no alcance das nossas redes, na oferta de produtos cada vez mais inovadores e na experiência dos nossos clientes, reforçando o nosso compromisso a longo prazo com Portugal e com todos os nossos 'stakeholders'", conclui.
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