Necessário "definir rácio de assistentes operacionais" na saúde, diz ANMP
A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) disse hoje que o que mais a preocupa, em matéria de descentralização de competências na área da saúde, é a definição do rácio de assistentes operacionais para cada município.
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País ANMP
"O que mais nos preocupa na área da descentralização da saúde é a necessidade de definir um rácio de assistentes operacionais, porque há realidades muito assimétricas de município para município", destacou Luísa Salgueiro (PS).
O dossiê da descentralização de competências na área da saúde esteve em cima da mesa da reunião do conselho diretivo da ANMP, que decorreu esta manhã em Coimbra.
"Um ponto particular que merece muita atenção é a possibilidade de condução de veículos automóveis por parte das equipas de saúde. Nalguns casos há uma recusa dos profissionais em conduzir automóveis, o que nos parece ilegítimo, portanto, é um problema de detalhe da operacionalização que nós estivemos a detetar", acrescentou.
Em declarações à agência Lusa, a também presidente da Câmara Municipal de Matosinhos mostrou-se ainda preocupada com a identificação dos equipamentos de saúde que necessitam de obras.
"O mapeamento dos edifícios a intervencionar são temas que nos preocupam. São de grande monta", sustentou.
A reunião de hoje do conselho diretivo da ANMP serviu também para começar a preparar o documento sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2025.
"É um documento que ainda está a ser trabalhado e que ainda não vamos comentar", concluiu.
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