Chris Martin, o vocalista dos Coldplay, estava a fazer o último concerto da banda no estádio de Wembley, em Londres, quando decidiu pedir ao público - mais de 80 mil pessoas - que enviassem "amor" à família de Charlie Kirk, o ativista ultraconservador americano que foi assassinado esta quarta-feira, 10 de setembro.
Num vídeo públicado nas redes sociais podemos ouvir o cantor a dizer:
"Vamos levantar as mãos e enviar amor para onde vocês quiserem. Há tantos lugares que podem precisar hoje. [...] Podem enviar para o vosso irmão ou irmã, para as famílias de pessoas que estão a passar por coisas terríveis...", começou por apelar o artista.
"Podem enviar para a família do Charlie Kirk, podem enviar para a família de qualquer pessoa. Podem enviar para pessoas de quem discordas, mas enviem amor de qualquer maneira.
Pode enviar para pessoas pacíficas no Oriente Médio, Ucrânia, Rússia, Azerbaijão, Sudão e Londres, qualquer lugar que aches que possa precisar do amor de Londres", disse Chris Martin.
@metroentertainment On their final night at @Wembley Stadium, @coldplay’s frontman Chris Martin suggested that fans could send love to Charlie’s Kirk’s family. Charlie was a right-wing activist and a close ally of @President Donald J Trump. He was shot dead on Wednesday whilst speaking at an event in Utah. video by @Lisa Mc #coldplay #charliekirk #chrismartin #donaldtrump #london original sound - Metro Entertainment
Quem era Charlie Kirk?
Charles James Kirk tinha 31 anos e era um influente ativista político ultraconservador que fez parte das campanhas eleitorais de Donald Trump.
Kirk destacou-se também pelas suas opiniões controversas em relação a temas como o aborto, religião e educação. Em 2021, casou-se com Erika Frantzve, ex-Miss Arizona, e tiveram dois filhos, um menino de um ano e uma menina de três.
Na passada quarta-feira, 10 de setembro, foi baleado durante um evento na Utah Valley University, enquanto fazia um discurso. Tyler Robinson, de 22 anos, é o suspeito pelo crime e já foi detido.
Nuno Markl reagiu a este crime na sua página de Instagram, onde se revelou "preocupado" com o estado do mundo.
"A América está muito doente e o filme 'Civil War' ('Guerra Civil') já me pareceu mais ficção do que hoje. Temo por amigos que lá tenho, por pessoas que admiro. Não sou anti-americano: seria hipócrita dizer tal coisa de um país que formou, em grande parte, o meu gosto por filmes, por música, por comédia, por televisão, por rádio.
Sendo eu um esquerdalho, haverá quem pense que estou a celebrar a bala que atingiu Kirk. Nada disso. A única arma que eu gostava de ver disparada contra ele eram as piadas do South Park. Ver um tipo de 31 anos tombar numa explosão de sangue é trágico e triste.
É uma noite triste e preocupante", revelou o radialista.