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Nuno Markl reage a suspensão de Jimmy Kimmel: "Não disse nada ofensivo"

Nuno Markl reagiu publicamente à suspensão do programa de Jimmy Kimmel na ABC depois do apresentador ter feito comentários sobre o assassinato do ativista ultraconservador Charlie Kirk. Para o humorista português, as palavras de Kimmel não tinham nada de ofensivo.

Nuno Markl reage a suspensão de Jimmy Kimmel: "Não disse nada ofensivo"

© Instagram/Getty Images

Notícias ao Minuto
18/09/2025 21:46 ‧ há 11 horas por Notícias ao Minuto

Nuno Markl reagiu publicamente à suspensão do programa de Jimmy Kimmel na ABC depois do apresentador ter feito comentários sobre o assassinato do ativista ultraconservador Charlie Kirk.

 

Numa partilha feita esta quinta-feira, 18 de setembro, no Instagram, o humorista mostrou-se preocupado com o rumo que a liberdade no humor está a tomar.

"Ao ler as notícias sobre a suspensão de Jimmy Kimmel, lembrei-me de quando a malta que hoje celebra esta punição se queixava da 'cultura de cancelamento' e que 'já não se podia dizer nada'. Aí está. Quem são os 'snowflakes' agora?

Kimmel não disse uma única palavra ofensiva para o falecido ou a família deste; o seu pecado foi um simples comentário político carregado de verdade - a de que a turma MAGA ['Make America Great Again', movimento que apoia Trump] anda desesperadamente a tentar capitalizar na morte de Charlie Kirk.

A suspensão de um comediante por isto é algo novo na América - e é a prova de como a administração Trump encontrou, de facto, na morte de Kirk o último pretexto que lhe faltava para perseguir os seus opositores e lhes cortar o pio. A suspensão de Kimmel prova que Kimmel tinha razão.

Chama-se fascismo e nada do que tenha acontecido em regimes anteriores recentes na América, que tanto levava a lamentos de alguns sobre a liberdade de expressão, se compara com isto", referiu o humorista. 

Mais tarde, Nuno Markl voltou a falar do mesmo assunto, partilhando o que escreveu Jimmy Kimmel nas redes sociais sobre o assassinato do político no dia do crime.

"Em vez de apontarmos dedos em fúria, podemos, por um dia, concordar que é horrível e monstruoso matar outro ser humano? Em nome da minha família, enviamos amor para os Kirks e para todas as crianças, pais e inocentes, vítimas da violência armada sem sentido", referiu Kimmel.

Na legenda desta publicação, o radialista assume: "Em nenhuma altura - NENHUMA - este homem atentou contra a memória de Charlie Kirk. Pelo contrário. Apenas foi crítico do comportamento do governo e do presidente - algo que deveria ser permitido em qualquer democracia", referiu. 

Afinal, o que aconteceu a Jimmy Kimmel? 

Segundo a informação disponibilizada pela Nexstar, empresa que representa o canal ABC, a decisão de suspender por tempo indeterminado o programa do apresentador vem na sequência do que este disse em direto esta segunda-feira, 15 de setembro, sobre Charlie Kirk, assassinado a 10 de setembro.

"O gangue MAGA tentou desesperadamente caracterizar o tipo que assassinou Charlie Kirk como qualquer coisa que não um deles, fazendo tudo o que podia para obter ganhos políticos.

Entre as acusações, houve... luto - na sexta-feira, a Casa Branca colocou as bandeiras a meia haste, o que gerou algumas críticas, mas, a nível humano, é visível o quanto o presidente está comovido", referiu Kimmel, usando a ironia.

Depois desta decisão, Donald Trump reagiu publicamente durante uma conferência de imprensa no Reino Unido, onde fez uma visita de estado. 

"Jimmy Kimmel foi despedido porque tinha más audiências, mais do que qualquer outra coisa, e disse uma coisa horrível sobre um grande cavalheiro conhecido como Charlie Kirk. Jimmy Kimmel não é uma pessoa talentosa, tinha audiências muito más e já o deviam ter despedido há muito tempo", referiu o presidente dos Estados Unidos. 

Leia Também: Trump afasta censura da suspensão do apresentador Jimmy Kimmel

Leia Também: Trump não descarta declarar Antifa como terrorista após assassinato de Kirk

 

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