Mais certo do que haver vendedores de bolas de Berlim nas praias do país é a chegada dos alertas acerca da proteção solar, essencial para proteger a pele de agressões causadas pela exposição aos raios UV que podem ter o cancro de pele como consequências.

O que muitos não sabem é que basta um escaldão para que as probabilidades de desenvolver um melanoma aumentem, aponta à Fox News Martin Weinstock, professor universitário de dermatologia e epidemiologia, que explica que tal acontece por a pele absorver radiação através do sol que danifica o material genético das células da pele.

A lógica é, por isso, bastante simples: quanto mais queimaduras solares apanhar, maior a probabilidade de desenvolver cancro de pele. Mas o problema não é eliminado apenas por não chegar a sofrer uma queimadura solar: também a constante (e desprotegida) exposição solar aumenta a probabilidade de vir a ter um melanoma, já que é a quantidade de raios UV absorvidos que induz a tal perigo.

A sustentar os alertas apontados pelo especialista, um estudo publicado pela Associação Americana de Pesquisas Oncológicas confirmou que os escaldões são tão mais perigosos quanto mais cedo acontecerem. No caso do sexo feminino, o estudo especifica uma probabilidade de desenvolver melanoma superior em 80% no caso de mulheres que, entre os 15 e os 20 anos de idade, sofreram cinco ou mais queimaduras solares.

Posto isto, conclui-se que os cuidados com o sol nas crianças deve ser imprescindivelmente redobrado. Lembremos o que já se sabe:

• As crianças devem ser protegidas com protetor solar de fator 30 ou mais;
• Volte aplicar o creme sempre que vier da água;
• Nas horas de maior calor, vista os mais novos com uma T-shirt;
• Procure proteger a criança, também, à sombra do guarda sol.

No caso dos adultos, o cuidado não deve, por isso, ser descurado. A proteção é para todos e não há idade que esteja livre de perigo quando exposto aos raios ultra violeta.