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Estudo identifica o melhor e o pior cheiro do mundo (toda a verdade!)

A ciência explica.

Estudo identifica o melhor e o pior cheiro do mundo (toda a verdade!)
Notícias ao Minuto

10:05 - 05/04/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Estudo

De acordo com um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Karolinka, na Suécia e da Universidade de Oxford, no Reino Unido, a população mundial está totalmente em sintonia com pelo menos duas coisas. Nomeadamente, melhor cheiro do mundo é o aroma a baunilha e o pior… o cheiro a chulé - reporta um artigo divulgado no jornal Metrópoles. 

"Queríamos examinar se as pessoas ao redor do mundo têm a mesma perceção de cheiro e se gostam dos mesmos tipos de odor, ou se isso é algo que é aprendido culturalmente", disse Artin Arshamian, investigador do Departamento de Neurociência Clínica do Instituto Karolinska.

Conforme explica o artigo científico publicado na revista académica Current Biology, a perceção se um cheiro é bom ou mau é definida, sobretudo, pela estrutura molecular do odor em questão. 

Para efeitos daquela pesquisa, conta o Metrópoles, foi pedido a 235 indivíduos que classificassem determinados aromas obedecendo a uma escala de agradável a desagradável. Sendo que os resultados detetaram uma variação individual dentro dos grupos e uma correspondência global sobre os odores mais e menos apelativos. 

Ambientes distintos

Entre os participantes, estavam pessoas que habitavam em comunidades isoladas do México, Equador e Malásia e outros que viviam em grandes centros urbanos.

"Como esses grupos vivem em ambientes odíferos tão díspares, como floresta tropical, costa, montanha e cidade, capturamos muitos tipos diferentes de experiências de odor", partilhou Arshamian, num comunicado à imprensa.

Posteriormente, as perceções de aroma dos voluntários foram cruzadas com informações de um grande banco de dados de moradores de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e o cheiro a baunilha foi considerado o mais agradável, seguido do cheiro a pêssego. Já a chulé – um tipo de odor que é composto por moléculas de ácido isovalérico – foi o que causou maior repulsa.

Os investigadores creem que o ser humano aprendeu a gostar ou a rejeitar as moléculas de certos odores por questões de sobrevivência e tal acabou por ficar inscrito no nosso código genético.

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