Ómicron XE: Tudo o que tem de saber sobre a nova subvariante
Cientistas creem que a estirpe que combina as sublinhagens BA.1 e BA.2 é mais transmissível. Contudo, ainda não é considerada uma variante de preocupação.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para o aparecimento de uma nova variante híbrida de duas sublinhagens da estirpe Ómicron — a BA.1 e a BA.2.
Denominada de Ómicron XE, até ao momento a nova variante foi identificada apenas no Reino Unido, no entanto poderá tratar-se da estirpe mais contagiosa desde o começo da pandemia em março de 2020, reporta o jornal O Globo.
De acordo com a mesma fonte, já terão sido detetados 637 casos da variante híbrida até 22 de março naquele país. Sendo que o primeiro terá sido confirmado ainda em janeiro.
A previsão, de acordo com a OMS, é de que a Ómicron XE se propague 10% mais facilmente comparativamente à BA.2, que já é mais transmissível do que BA.1 — aquela que é a sublinhagem mais comum da Ómicron.
Todavia, a agência sublinhou num relatório epidemiológico do último dia 29 de março, que mais pesquisas são necessárias para confirmar essa relação.
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É mais perigosa?
Atualmente, não existem quaisquer evidências para apontar a gravidade da doença causada pela variante ou se esta interfere na vacinação.
"Neste momento, não há realmente nenhuma preocupação com a saúde pública", disse John Brownstein, epidemiologista e diretor de inovação do Boston Children's Hospital, a ABCNews.
"As variantes recombinantes acontecem repetidamente. Na verdade, a razão pela qual esta é a variante recombinante XE é que já tivemos XA, XB, XC, XD, e nenhuma delas acabou por ser uma preocupação real", concluiu.
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