Eis as partes do corpo que mais 'sofrem' quando praticamos desporto
Bárbara Campos, ortopedista e coordenadora de Ortopedia das clínicas Joaquim Chaves Saúde Bárbara Campos, diz-lhe quais são.
© Shutterstock
Lifestyle Desporto
Praticar atividade física é uma das recomendações mais importantes para um estilo de vida saudável, contribuindo para um corpo e mente sãos, mas é preciso fazê-lo em segurança, evitando lesões. Entre as mais comuns encontram-se a rotura do ligamento cruzado anterior do joelho e a instabilidade recidivante do ombro e, que, por vezes, levam à necessidade de intervenções cirúrgicas, afirma o grupo Joaquim Chaves Saúde em comunicado, a propósito do Dia Mundial da Atividade Física, que se assinala esta quarta-feira, 6 de abril.
Bárbara Campos, ortopedista e coordenadora de Ortopedia das clínicas Joaquim Chaves Saúde, explica que são ambas "lesões traumáticas": a rotura do ligamento cruzado anterior resulta de uma entorse do joelho e a luxação recidivante do ombro de movimentos de abdução e rotação externa forçados. São comuns no contexto de desportos de contacto, com quedas sobre o membro superior e "muitas vezes há a necessidade de uma intervenção cirúrgica quer numa, quer na outra, para restabelecer a anatomia e para permitir poder continuar a praticar a atividade desportiva", diz.
Bárbara Campos
A boa notícia é que as cirurgias são minimamente invasivas. Em ambas as situações, os médicos recorrem à artroscopia, uma técnica "menos agressiva", que possibilita um pós-operatório menos doloroso e um período de internamento curto.
Quanto à recuperação, a especialista refere que, geralmente, vai até aos seis meses após a cirurgia. O período é "relativamente longo".
Atualmente, no caso da luxação recidivante do ombro, a operação de Latarjet é um tratamento "extremamente eficaz", considera. Apesar de não ser uma cirurgia nova - tendo sido, inicialmente, descrita por Michel Latarjet em 1954 -, este procedimento é realizado na Clínica Cirúrgica de Carcavelos da Joaquim Chaves Saúde de forma diferente, por via artroscópica, sem abrir a articulação, com recurso a uma câmara e com pequenos orifícios de trabalho a que chamamos portais.
As complicações, "são geralmente raras e pouco graves, não requerendo re-intervenções cirúrgicas, nem afetando o resultado final". A recuperação consiste num período curto de imobilização, seguido de um programa de reabilitação de aproximadamente quatro meses.
Leia Também: Portugueses praticaram mais exercício em 2021
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com