Enfarte. Os sinais de alerta mais comuns desta corrida contra o tempo
O risco é superior em pessoas com comorbidades, ou seja, com múltiplas doenças associadas, como o colesterol alto, hipertensão, diabetes e obesidade.
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Lifestyle Doenças cardiovasculares
Dor no peito não é sinónimo de enfarte. Embora este seja o sintoma clássico desta corrida contra o tempo, que afeta mais de 10 mil portugueses por ano, há outros sinais de alerta ligeiros, intermitentes e, por vezes, bastante enganadoras.
O enfarte do miocárdio ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é abruptamente obstruído numa das artérias coronárias e este órgão não recebe sangue e oxigénio nas quantidades que necessita. O tabagismo, o colesterol elevado, a diabetes, hipertensão arterial, o excesso de peso, sedentarismo, stress e a idade são fatores de risco.
Dores em simultâneo no peito, pescoço, braços, costas e estômago, que se fazem acompanhar por um mal-estar generalizado, sudorese, náuseas e vômitos podem ser sintomas de enfarte agudo do miocárdio. Porém, quando esses sintomas surgem, geralmente a situação já é mais grave, indica o portal Tua Saúde.
No entanto, mudar esta realidade está nas mãos de cada um de nós. Manter uma dieta equilibrada, praticar exercício físico com regularidade, deixar de fumar, vigiar os valores de colesterol, moderar o consumo de sal e de bebidas alcoólicas podem ajudar a prevenir um enfarte.
Segundo o portal do Hospital da Luz, deve contactar de imediato o 112 ou pedir ajuda a alguém para o fazer se apresentar, por mais de cinco minutos, os seguintes sintomas:
- Dor, pressão, desconforto ou aperto no meio do peito;
- Dor abdominal, que se pode estender para os braços, costas e maxilar.
Estes sintomas podem ser acompanhados de:
- Suores frios;
- Falta de ar;
- Tonturas;
- Sensação de desmaio;
- Náuseas;
- Vómitos;
- Fraqueza não habitual;
- Arritmia;
- Sensação de morte iminente.
Habitualmente, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes.
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