Estudo avisa. Altas temperaturas vão aumentar mortes por doença cardíaca
As previsões são alarmantes.
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Lifestyle Alterações Climáticas
Um estudo publicado esta segunda-feira, dia 30 de outubro, por investigadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, confirma o pior: as mortes por doenças cardíacas graves, como enfarte e acidente vascular cerebral, vão disparar progressivamente até 2065, devido ao aquecimento global e ao aumento da temperatura mundial.
Segundo dados publicados na revista científica Circulation, os cientistas estimam que, de 70 a 90 dias por ano até 2065, a temperatura média das cidades ultrapasse os 32ºC. Com isso, as mortes por doença cardíaca relacionadas com o calor deverão aumentar 2,6 vezes, alcançando os 4,3 mil óbitos anuais nos Estados Unidos, por exemplo. Para chegarem a estas conclusões, os investigadores analisaram as estatísticas relativas ao aumento da temperatura nos Estados Unidos, entre 2008 e 2019, e de que forma é que esta subida dos termómetros está relacionada com as mortes por doença cardíaca registradas no país.
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"O número de eventos cardiovasculares devido ao calor afeta uma pequena proporção de adultos, mas esta investigação mostra como é importante que aqueles com riscos subjacentes tomem medidas adicionais para evitar temperaturas extremas", afirma o médico Lawrence J. Fine, um dos autores do estudo.
Os investigadores partilham ainda algumas estratégias que podem ajudar a lidar com o calor: plantar árvores, criar centros de refrigeração públicos com ar condicionado e utilizar materiais refletores de calor para pavimentar ruas ou pintar telhados.
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