Alzheimer. Estudo apresenta nova forma de detetar risco
É através de biomarcadores sanguíneos que tal é possível. A recente investigação foi publicada na revista Brain.
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Está dado mais um passo contra a doença de Alzheimer. Um novo estudo publicado na revista Brain, e realizado pelo Centro de Investigação em Doenças Neurológicas, revela que com um exame ao sangue é possível detetar biomarcadores sanguíneos que são importantes para identificar a patologia.
"Existe a ligação entre os níveis sanguíneos da proteína glial fibrilar ácida [GFAP, sigla em inglês] e o desenvolvimento da doença", revelam os autores do estudo, aqui citados pelo jornal El Mundo.
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Desta forma é feita uma relação direta entre esta proteína e a ativação de células cerebrais, que são cruciais para os processos inflamatórios desta doença. Segundo o estudo, esta descoberta pode abrir caminho para um diagnóstico mais preciso e também para possíveis tratamentos.
Explicam que os astrócitos, células cerebrais típicas das lesões características do Alzheimer, são considerados o terceiro elemento da doença e desempenham um papel importante na inflamação do cérebro.
"Altos níveis de GFAP estão associados a uma maior progressão da doença, maior declínio cognitivo e menor peso cerebral", continuam.
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