Os patudos também sentem a mudança da hora. Conheça os impactos
Descubra o impacto no comportamento e bem-estar dos animais de companhia.
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Lifestyle Animais de estimação
Com a aproximação do fim do mês de outubro, ocorre a habitual mudança de hora para o horário de inverno e as temperaturas mais frias começam a intensificar-se. Estes são fatores que podem ter um forte impacto no comportamento e na saúde dos animais de companhia.
Neste sentido, a AniCura, grupo de hospitais e clínicas especializado em cuidados médico-veterinários para animais de companhia, alerta para as mudanças comuns nos padrões de comportamento, sono e de saúde, em especial nos cães e gatos. Assim como os seres humanos, os animais são sensíveis às variações de temperatura, luz solar e ambiente ao seu redor.
Segundo João Reis, médico veterinário da AniCura Alma Hospital Veterinário, a alteração de horário e a redução de horas de luz solar afetam o ritmo circadiano dos animais, provocando mudanças significativas nos seus padrões de sono e comportamento. "Os animais são sensíveis à redução de luz natural e ao frio. Durante o inverno, é comum que eles apresentem uma maior necessidade de sono e procurem ambientes mais quentes e confortáveis para descansar", afirma.
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Com a chegada do frio, cães e gatos procuram fontes de calor, optando por locais aquecidos, como cobertores, lareiras ou aquecedores. "Alguns animais podem até demonstrar sinais de letargia e menor disposição para brincar, principalmente se não forem estimulados fisicamente."
O metabolismo dos animais pode também ser afetado, resultando numa maior necessidade de ingestão de calorias para manter a temperatura corporal. No inverno é comum observar um aumento do apetite dos cães e dos gatos, pois estes precisam de mais energia para se manterem aquecidos. No entanto, é fundamental que os cuidadores ajustem as necessidades energéticas com a diminuição da atividade física, a fim de prevenir o ganho excessivo de peso.
Entre as preocupações mais comuns estão o ressecamento da pele e dos coxins das patas, devido ao clima mais seco. Animais mais velhos ou com problemas articulares, podem ver os sintomas exacerbados pelo frio. "No inverno, os animais com predisposição a doenças articulares, como artrite, podem sentir mais dor, sendo fundamental estar atento a sinais de desconforto e procurar aconselhamento veterinário para tratamentos adequados", reforça o médico veterinário.
Dicas para garantir o bem-estar dos amigos de quatro patas
Para lidar com estas mudanças e tornar o inverno o mais confortável possível, os cuidadores podem adotar algumas medidas extras:
- Proporcionar áreas quentes e confortáveis para os animais dormirem, longe de correntes de ar;
- Embora com o frio haja tendência para uma redução dos passeios, é essencial mantê-los ativos com brincadeiras dentro de casa ou caminhadas em horários mais quentes do dia;
- Ajustar a alimentação de acordo com a atividade física, garantindo que os animais recebem calorias suficientes para o gasto energético;
- Verificar se a pele e as patas não estão ressecadas e estar atento a possíveis sinais de dor nas articulações.
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