Disfunção erétil aos 30 anos? Existe (e cada vez mais!)
Nuno Tomada, médico especialista em urologia e andrologia e diretor do The Best of You Institute, assina este artigo.
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Lifestyle Saúde
A pergunta gera estranheza e a resposta admiração. Mas, se antes a disfunção erétil era uma 'coisa de velhos' hoje afeta mais homens e cada vez mais cedo.
Mas, este é um problema que vai além da natureza sexual da questão porque, tal como a investigação médica destaca, a disfunção erétil em idade precoce é um indicador crítico da saúde e do bem-estar geral do homem, podendo ser um alerta para problemas de saúde graves, como doenças cardiovasculares, diabetes e distúrbios de saúde mental.
© Nuno Tomada, médico especialista em urologia e andrologia e diretor do The Best of You Institute
Por isto, é fundamental que deixe de ser encarada como um problema de saúde secundário e passe a ser um indicador-chave dos cuidados de saúde preventivos. Tal como em qualquer outra doença a antecipação no diagnóstico permite intervir rapidamente, minimizando os impactos físicos e psicológicos da doença, além de rastrear outras possíveis complicações.
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Contudo, seja por vergonha ou desconhecimento, os homens continuam a não apostar na prevenção e a adiar a visita ao médico no geral e ao urologista em particular. Um desconforto que poderia ser facilmente evitado, caso fossem habituados desde a adolescência, tal como acontece com o sexo feminino, a realizarem consultas de rotina e exames regulares.
Uma simples mudança de hábitos que poderia evitar que hoje mais de metade dos homens com idades entre os 40 e os 70 anos sofresse de disfunção erétil, sendo a tendência para que este número continue a subir e a média de idades a descer.
A prevalência da disfunção erétil em homens cada vez mais jovens deve ser motivo de preocupação e deve levar a mudanças de atitudes individuais, a uma maior consciencialização por parte da sociedade, e a uma melhor preparação por parte da comunidade médica para que se possa normalizar a saúde sexual e apostar na prevenção.
É urgente quebrar tabus e abrir mentalidades, para que no final triunfe a saúde do paciente.
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