Duas salas, duas aulas e muita pouca luz. Se quiséssemos resumir o The Code em três segundos era assim que o faríamos. O The Code chega à capital com um conceito diferente, que tem vindo a ser bem aceite e promete “revolucionar o fitness”, a começar por Lisboa.

O espaço divide-se por dois pisos: na cave estão os balneários e no piso 0 os dois estúdios, que são os únicos espaços de treino e onde se pratica modalidades próprias e diferentes das que encontra noutros ginásios.

Em Combust vai “testar os seus limites” como refere o The Code em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto. Lá encontra 20 passadeiras sem motor (exigem mais esforço por parte de quem treina) e uma box de treino funcional “que inclui pesos livres, bolas medicinais, elásticos de resistência e kettlebells”.

Nós experimentamos a aula e comprovamos que a organização das boxes (o material fica todo arrumado debaixo do banco, permitindo ter tudo à mão sem incomodar quem treina ao nosso lado) e a disposição destas em frente à passadeira é a melhor forma de se conseguir um treino de alta intensidade onde passamos rapidamente de um exercício ao outro sem qualquer dificuldade - nas aulas de Combust não há nem um minuto a perder.

As passadeiras ficam de frente para um espelho, que cobre toda a parede e, em conjunto com a luz baixa que garante o sistema de luzes do The Code, fazem com que nos isolemos de todo o ambiente, o que nos permite focar apenas na própria corrida que é intensa (seja pela música que acompanha cada exercício, como pela professora que conta os segundos em falta para se passar ao próximo exercício, sem nos deixar parar).

A música é outra componente de grande importância para o The Code que conta com artistas que tratam do arranjo musical. “Escolhemos as músicas e depois um DJ faz o mix para criar a playlist que vai acompanhar cada treino” conta-nos Raquel Carrujo, Club Manager do The Code.

Com o mesmo sistema de som mas noutra vertente, há a aula Collide onde encontra 40 sacos de boxe e onde pode praticar diversas modalidades de combate como o Muay Thai ou o próprio boxe.

Por fim, além de inovador, o The Code é descrito como um boutique fitness, um conceito “com sucesso comprovado no mercado americano”, garante Raquel Carrujo, e que se carateriza pela atenção e mimos que encontra no balneário, através da oferta de cremes hidratantes, água micelar, placas de cerâmica ou até rebuçados de mentol.

Outro aspeto diferenciador é a forma de pagamento, que não carece de fidelização nem mensalidade. Aqui paga o que treina, seja à aula única ou aos pacotes. Para inscrição, pelo facebook ou site, basta marcar a aula pretendida, hora e número de saco ou passadeira que pretende usar, e pagar. E se for à hora de almoço, ainda lhe oferecem um smoothie nutritivo que complementa a sua refeição.

Este é o primeiro de 10 espaços que o The Code quer abrir no país. Chegou a Lisboa em novembro do ano passado e esteve em soft oppening até ao final de janeiro deste ano. Como próxima abertura, está confirmado o espaço no Saldanha, que além das aulas aqui referidas vai contar com Cycling, já no início de março. Veja a fotogaleria, e conheça o espaço que se localiza no Estádio Universitário de Lisboa, nas Laranjeiras.