Autoridades de Sudão do Sul negam dados da ONU sobre violência sexual
As autoridades do Sudão do Sul negaram hoje os dados de um relatório da ONU que implica militares em 134 casos de violação de mulheres e crianças entre setembro e dezembro passado.
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Mundo Comité
A presidente do comité governamental que investiga o caso, Awut Deng Acuil, disse à agência EFE que o organismo não conseguiu qualquer prova que corrobore as alegações de que houve violações no estado de Unity, no norte do país, como refere a ONU.
"As mulheres e crianças com quem falámos em Bentiu, capital do estado, afirmaram que esses relatórios não são verídicos", afirmou Deng Acuil, que é também ministra do Género e Bem-Estar Social.
A missão das Nações Unidas no Sudão do Sul recebeu denúncias de pelo menos 134 violações a mulheres e crianças entre setembro e dezembro do ano passado na região de Unity, em zonas controladas por tropas governamentais, segundo um relatório divulgado na sexta-feira.
A Missão dos Direitos Humanos das Nações Unidas no Sudão do Sul denunciou que persiste na região norte do país a violência sexual, cometida com "impunidade generalizada" e "premeditada".
As denúncias foram igualmente feitas pela organização não governamental Médicos Sem Fronteiras.
A ministra do Sudão do Sul acusou a Médicos Sem Fronteiras de "não colaborar" com o comité governamental e de não dar detalhes sobre o relatório em que surgiu a denúncia de que um grupo armado violou um grupo de mulheres na localidade de Koch.
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